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Guimarães cria HUB de Saúde

© CM Guimarães

No final da tarde desta terça-feira, no Centro Cultural Vila Flor, teve lugar a nona edição do Conselho Consultivo para o Investimento e Emprego de Guimarães, que contou com a presença de vários empresários, académicos, e responsáveis de centros de investigação e desenvolvimento, e que teve como momento alto a assinatura de um protocolo de colaboração para a criação de um HUB de saúde em Guimarães.

A abrir o Conselho Consultivo, Domingos Bragança, presidente da Câmara Municipal, salientou a importância da reunião para “fortalecer a colaboração entre as empresas vimaranenses e os centros de investigação e desenvolvimento do território, sobretudo os que resultam do trabalho que a Escola de Engenharia da UMinho tem vindo a desenvolver em Guimarães”. “A criação de uma economia e de um tecido industrial de base tecnológica, que criem valor acrescentado, é um dos objetivos do edil, que vê a introdução do conhecimento nas empresas e a progressão incremental do valor dos seus produtos e serviços como fundamental”, disse..

O autarca afirmou ser também “fundamental a diversificação setorial, nomeadamente na indústria da saúde e do espaço e acredita que através da revolução tecnológica em curso, que hoje não prescinde da robótica, da Inteligência Artificial, da energia verde ou dos novos materiais, a economia de Guimarães se consolidará e se desenvolverá”.

Seguidamente, Pedro Arezes, presidente da Escola de Engenharia da Universidade do Minho, fez uma apresentação das áreas em que a instituição “está empenhada em intervir” para a criação do que considera um “ecossistema empreendedor emergente”. Tecnologias Sustentáveis, Indústria 5.0, IA, Robótica, Manufatura Aditiva, Informática, Saúde e Bem-Estar, Educação e Formação são áreas que Pedro Arezes considera “nucleares e que permitem uma cultura de inovação, interdisciplinaridade, parcerias com a indústria, espírito empreendedor e aprendizagem prática”.

Raul Fangueiro, vice-presidente da EEUM e presidente da Direção da Fibrenamics, fez uma apresentação da instituição a que preside, um Instituto de Inovação em Materiais Fibrosos e Compósitos que é uma Interface da Universidade do Minho, sendo reconhecida pela ANI – Agência Nacional de Inovação como um CTI – Centro de Tecnologia e Inovação.

Após um período para questões e discussão de ideias, seguiu-se a intervenção de Rui Vieira de Castro, reitor da UMinho, que incidiu nas novas formas de relacionamento da Universidade com a sociedade, nomeadamente “nas que permitem a consolidação de uma universidade sem muros, capaz de se abrir e de se deixar contaminar por novas ideias e novos olhares sobre a realidade”.

No final interveio Pedro Cunha, presidente da Unidade Local de Saúde do Alto Ave, que apresentou as ideias subjacentes à realização do Protocolo de Colaboração para o Desenvolvimento da Saúde, Tecnologias da Saúde, Investigação Clínica e Translação e que resumiu os objetivos do trabalho que se pretende implementar com a ULS. “Promover momentos de transição que conduzam à inovação no Serviço Nacional de Saúde; impulsionar a mudança societária; criar condições para a excelência dos serviços de saúde; desenvolver a investigação e o desenvolvimento e garantir a classificação da ULS como Universitária”, defendeu.

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