
De forma a assinalar o Dia Mundial da Árvore e da Floresta, que se assinala no dia 21 de março, a Guarda Nacional Republicana (GNR) vai promover, em todo o território nacional, várias iniciativas, entre os dias 16 e 23 de março, sob o desígnio “Caminhada pela Floresta”, as quais incluem ações de sensibilização e de reflorestação.
Estas iniciativas têm como objetivo “sensibilizar a população para a necessidade de preservar a natureza e o ambiente em geral, e as árvores em particular, bem como alertar para a importância da prevenção de incêndios florestais e consciencializar para os seus impactos negativos sobre os recursos naturais”.
“A floresta, que ocupa mais de um terço do território de Portugal, é fonte de emprego, exportações, lazer, biodiversidade, sequestro de carbono, proteção do solo, regulação da qualidade da água e do ciclo hídrico, contribuindo assim para a qualidade de vida dos cidadãos. Contudo, para além do fogo intencional, grande parte dos incêndios florestais resulta de más práticas agrícolas e do uso incorreto do fogo, nomeadamente devido a queimadas, queimas de sobrantes agrícolas, lançamento de foguetes, confeção de alimentos e cigarros mal apagados”, refere a GNR.
Face à “preocupação crescente com a problemática dos incêndios florestais em Portugal, sobretudo devido à tomada de consciência dos seus impactos negativos nos recursos naturais e na capacidade produtiva da fileira florestal”, a Guarda considera “essencial as ações de sensibilização no âmbito desta temática”. Desta forma, e através da “Caminhada pela Floresta”, a GNR pretende envolver a população no reconhecimento e valorização deste recurso natural, incentivando às boas práticas, ao respeito pela natureza e à proteção da floresta e, simultaneamente, incentivar a participação da população nestas caminhadas pela floresta.
Em 2024, foram monitorizados e fiscalizados 10.256 locais, com ausência de gestão de combustível, que deram origem a 6.127 cumprimentos voluntários quanto à limpeza de terrenos, que tinham sido previamente sinalizados. Neste contexto, em 2024, a GNR verificou uma evolução positiva no que tange ao número de ignições, registando-se menos 1.291 ocorrências do que em 2023, equivalente a uma redução de 17% de ocorrências.