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BragaEnsino do Mandarim chegou a 1127 alunos do concelho de Braga 

Ensino do Mandarim chegou a 1127 alunos do concelho de Braga 

© CM Braga

O projeto de ensino de mandarim, que advém de uma parceria entre o Município de Braga e o Instituto Confúcio da Universidade do Minho, está a ser implementado desde 2016 com recurso a aulas e dinamização de diversas atividades relacionadas com a língua e a cultura chinesas, visando promover a aprendizagem de uma das línguas mais faladas à escala mundial.

No ano lectivo 2022/23, 286 alunos de escolas públicas do concelho de Braga beneficiam do projeto que começou com 80 alunos e cuja procura tem crescido substancialmente. Desde 2016 a 2022, frequentaram as aulas de mandarim cerca 1127 alunos do concelho.

Através deste um protocolo com o Instituto Confúcio da Universidade do Minho, o Município de Braga responde ao crescente interesse da comunidade em conhecer a cultura chinesa, contribuindo para o desenvolvimento intelectual das crianças.

A vereadora da Educação assistiu esta terça-feira a uma aula de mandarim na EB 2/3 Trigal Santa Maria e salientou a importância de alargar a oferta do ensino da língua estrangeira na escola. “Vivemos num contexto cada vez mais europeu e mundial nas nossas escolas. As crianças e jovens são cidadãos do mundo e é também nesta perspectiva global que enaltecemos o projecto de ensino de mandarim. É um projeto não só valoroso para os nossos alunos, mas também para as crianças e jovens chineses que frequentam as nossas escolas”, referiu Carla Sepúlveda, sublinhando que esta é uma forma de praticar inclusão e integração.

Este projeto, que abrange maioritariamente alunos do 2º ciclo de escolaridade, encontra-se a ser desenvolvido em 10 Agrupamentos de Escolas. As escolas receptoras do projeto são a EB2/3 André Soares, Celeirós, Francisco Sanches, Frei Caetano Brandão, Gualtar, Lamaçães, Nogueira, Palmeira, Trigal Santa Maria e Real. A introdução do mandarim como uma das opções de Língua Estrangeira proporciona aos alunos maior possibilidade de escolha, permitindo que iniciem (ou retomem) a aprendizagem da língua mais falada no mundo.

Segundo a vereadora, a parceria com o Instituto Confúcio tem sido fortalecida ano após ano, refletindo-se num aumento considerável de alunos que frequentam a disciplina. “Consideramos fundamental pensar na hipótese de aumentar a equipa de professores a lecionar mandarim para que, assim, a oferta possa abranger mais turmas. Pretendemos de alargar o projeto a mais escolas, assim como estabelecer parcerias entre escolas de Braga e escolas chinesas, de modo que exista uma espécie de intercâmbio cultural”, concluiu Carla Sepúlveda

Recorde-se que a oferta de aulas de mandarim nas escolas do concelho, consta do Plano Estratégico para o Desenvolvimento Económico de Braga (2014-2026), desenvolvido pela InvestBraga. Esta é uma aposta do Município para diversificar a oferta educativa.

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