A candidatura da CDU à Câmara de Braga reuniu com a administração da empresa municipal Theatro Circo num dia “dedicado à valorização da cultura no concelho”. Bárbara Barros, candidata à Câmara Municipal, defendeu a “necessidade de se colocar o edifício São Geraldo em funcionamento o mais breve quanto possível”.
A candidata da CDU confirmou, com o ponto de situação relatado pela administração do Theatro Circo, “o acerto da decisão de passar o edifício e projecto cultural do gnration para a alçada desta empresa municipal”. “Defendemos durante muito tempo esta opção, de forma a aliar as diferentes equipas sob uma mesma gestão e contribuindo, assim, para uma programação mais articulada destes dois espaços culturais no concelho”, explicou a também vereadora no atual executivo da Câmara Municipal.
Sobre a aposta na vertente das Media Arts no concelho, projeto também da responsabilidade da empresa do Theatro Circo, Bárbara Barros adiantou que “importa concretizar o projeto de requalificação do Cine-Teatro São Geraldo para que este novo equipamento cultural fique disponível o mais breve quanto possível”.
A candidata da CDU à Câmara Municipal lembra que “o Município está já há dois anos a pagar uma renda mensal ao proprietário deste edifício, sem, no entanto, ter ali avançado qualquer intervenção”. “Na altura em que este contrato de arrendamento foi feito, denunciamos o valor excessivo que o município ficou obrigado a pagar ao proprietário do S. Geraldo, com insuficientes benefícios na posterior opção de aquisição”, recordou Bárbara Barros.
A candidatura da CDU acompanhou, ainda, a necessidade de “o edifício do GNRation ser libertado de alguns usos menos compatíveis com a execução do seu projeto cultural, desde logo a instalação de gabinetes da autarquia, como os atribuídos aos vereadores sem pelouro”. “Tanto no primeiro mandato como no início deste exigimos que fossem criadas condições para acomodar os vereadores sem pelouro nas instalações da Câmara Municipal, onde estão os serviços e restantes recursos municipais”, explicou.
“Resolver esta exigência valorizará, por um lado, a dignidade e qualidade do exercício dos mandatos da oposição, ao mesmo tempo que liberta espaço para permitir que a administração do Theatro Circo possa reconfigurar o espaço no gnration e melhor o adequar a novos usos e necessidades”, finalizou Bárbara Barros.