No âmbito da campanha eleitoral para a Assembleia da República, a CDU Braga tem multiplicado as ações de contacto com os trabalhadores em empresas públicas e privadas do distrito.
Esta sexta-feira tiveram lugar ações junto dos trabalhadores dos Transportes Urbanos de Braga (TUB), dos serviços de limpeza da Câmara de Braga, da AGERE, da Aco de Famalicão, da Almeida e Filhos de Guimarães e da Impetus de Esposende.
De acordo com a CDU, a opção pela realização de muitos contactos nas empresas e locais de trabalho “corresponde à importância absolutamente prioritária que o partido atribui à defesa dos direitos dos trabalhadores”.
Para o candidato Carlos Almeida, “é necessário assumir o aumento geral dos salários como uma emergência nacional, para dinamizar o mercado interno, para estimular a atividade económica e a produção nacional e também garantir a sobrevivência das micro, pequenas e médias empresas. O aumento de salários contribui para gerar mais procura, mais emprego, mais receitas para o Estado e Segurança Social. Portugal não tem futuro com um modelo económico que tem como fonte de competitividade os baixos salários e a precariedade. A valorização dos salários é inseparável da eliminação das normas gravosas da legislação laboral. É preciso combater o desequilíbrio nas relações laborais e repor a negociação coletiva”.
O candidato acrescentou que “as propostas da CDU de aumento geral dos salários, com um significativo aumento do salário médio, concretizando a convergência com a zona Euro em 5 anos; a valorização das profissões e das carreiras; a elevação do salário mínimo nacional para 850 euros a curto prazo, fixando o seu valor em 800 euros durante o ano de 2022, são justas, necessárias e equilibradas”.
Carlos Almeida destacou que na área da Administração Pública impõe-se “a revogação da Lei do trabalho em funções públicas e a garantia do direito de negociação coletiva na Administração Pública; a revogação do SIADAP e a criação de um sistema justo de avaliação sem quotas; a revisão da Tabela Remuneratória Única; a reposição e valorização do poder de compra perdido na Administração Pública”.
Na opinião da CDU Braga, a valorização dos trabalhadores da Administração Pública é “uma condição fundamental para defender e reforçar os serviços públicos e, consequentemente, melhorar as condições de vida das populações”.