
A CDU organizou uma conferência para apresentar 25 medidas, que considera urgentes, a fim de Sandra Cardoso, caso seja eleita pelo círculo de Braga, levar à Assembleia da República.
A mesa da iniciativa foi composta por Sandra Cardoso, Ana Cabeleira, candidata e dirigente do PEV, e André Castanho, candidato à Assembleia da República.
Sandra Cardoso afirmou que “o futuro do país não será alterado se não se alterar a relação de forças política e eleitoral com uma significativa votação na CDU. Essa é a alternativa que o povo tem nas suas mãos para romper com as opções políticas que PSD/CDS e o PS têm seguido. Opções estas que IL e Chega querem aprofundar. O voto na CDU é a alternativa para romper com a política de liquidação do SNS e da Escola Pública a favor dos privados, falta de resposta às carências de habitação, acentuação das desigualdades e da pobreza, baixos salários e baixas pensões, degradação dos serviços públicos, insuficiência de transportes públicos, estagnação económica e crise demográfica”.
Para a candidata, “a eleição de deputados da CDU no distrito de Braga é determinante para envolver e responder à luta dos seus trabalhadores e das suas populações. Como mais uma vez ficou provado, a ausência do deputado CDU do distrito é profundamente negativa. Pelos problemas que não são levantados. Pelas medidas que não são propostas. Pela intervenção política que não se faz no momento certo”.
Sandra Cardoso afirmou que, caso seja eleita para a Assembleia da República, será “a voz da região no Parlamento”. “Nos contactos realizados, nos encontros tidos com instituições, organizações, trabalhadores e população do distrito, apuramos um conjunto de questões que reclamam solução célere, cuja concretização dependerá da composição da próxima Assembleia da República e da eleição de deputados da CDU pelo círculo de Braga”, reforçou.
A salvaguarda da gestão pública do Hospital de Braga e de toda a Unidade Local de Saúde; a construção de uma nova ala cirurgia no Hospital de Braga; a melhoria do Hospital de Vila Nova de Famalicão; a construção no novo hospital que servirá Barcelos e Esposende; o retorno do Hospital de Fafe para a gestão pública; o desenvolvimento da rede de Centros de Saúde para resposta em termos de médicos e enfermeiros de família; a ligação ferroviária direta entre Braga e Guimarães; a concretização de um sistema de mobilidade público integrando o quadrilátero Braga – Guimarães – Famalicão – Barcelos; a criação do Passe Social Intermodal e Inter-Regional; a redução do preço dos passes sociais e tornar os transportes públicos tendencialmente gratuitos; a conclusão do projeto Variante do Cávado; a construção do Nó da A11 em Vizela e acessos à A7 em Famalicão e A3 em Barcelos; a requalificação e integração do Plano Rodoviário Nacional da VIM – Vizela/Joane; a criação de uma rede pública de creches também no distrito; a construção de novas residências estudantis na Universidade do Minho e IPCA e requalificação das atuais; a realização de obras nas escolas que ainda não foram alvo de requalificação; a promoção da inclusão e da igualdade de oportunidade para todas as crianças; a criação de uma rede pública de apoio à terceira idade no distrito; a construção de nova habitação pública no distrito; a requalificação dos bairros do IHRU e das autarquias; a defesa do Parque Nacional Peneda-Gerês e do Parque Natural Litoral Norte, nomeadamente com a recuperação de uma direção própria, autónoma, para cada área protegida; aespoluição e requalificação das margens do Rio Cávado, Rio Ave e Rio Vizela; a defesa dos baldios e da agricultura familiar; a construção da Barra de Esposende; a revogação da caducidade da contratação coletiva e medidas que promovam o aumento dos salários em setores expressivos na região, como o Têxtil, Calçado, Cutelarias, Comércio e Hotelaria; e a reposição das freguesias extintas “sempre que for essa a vontade da população”, são as medidas que a CDU pretende levar à Assembleia da República.