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CDS Braga apoia reivindicação da revisão dos suplementos remuneratórios nas forças de segurança

Altino Bessa © João Medeiros

Os polícias da PSP e militares da GNR estão há mais de duas semanas em protestos por todo o país. O CDS Braga posicionou-se do lado das forças de segurança “na luta que consideramos justa e necessária.

O partido lembra que reuniram, no centro da cidade de Braga, há alguns dias, dezenas de membros das forças de segurança do distrito para protestar contra “os baixos vencimentos”. Na última quarta-feira realizou-se a grande manifestação em frente à Assembleia da República com o objetivo de dar maior visibilidade à causa. Os centristas consideram que “esta é uma manifestação muito válida e que já devia ter saído para a praça pública mais cedo”.

Altino Bessa, vereador Municipal e presidente da Concelhia do CDS de Braga, afirma que os centristas estão “solidários” com a reivindicação da PSP e GNR.

“O CDS esteve sempre do lado das forças de segurança e esta posição mantém-se. As últimas manifestações acentuaram-se devido à atribuição do suplemento de missão da PJ com o qual concordamos porque se trata de uma profissão cujo desempenho de funções é de alto risco. Todavia, não nos faz sentido a não atribuição de um suplemento também à PSP e GNR na medida em que são forças de segurança que correm riscos diários e, acrescente-se, auferem salários baixos para o risco que a profissão implica. Quero deixar bem claro que estamos a falar de estruturas cuja principal função é cuidar/defender a população”, refere o centrista.

“Como se pretende que haja uma boa segurança da população e dos bens se o valor das forças de segurança não é reconhecido e distinguido com progressão na carreira, aumento do vencimento e/ou atribuição do suplemento que reivindicam e com toda a legitimidade. O governo socialista nada tem feito pela defesa e dignificação das forças de segurança (no seu todo). A solução (que não é solução) tem sido ‘empurrar o problema com a barriga’. O país estagnou e este facto reflete-se na condição laboral das forças de segurança que, muito bem, saem à rua para exigir algo que lhes é devido”, acrescenta.

Para Altino Bessa, “o Estado tem o dever de garantir os direitos fundamentais aos profissionais destas estruturas. O dia 10 de março será decisivo para que se efetive numa mudança que respeite a democracia e a Constituição da República Portuguesa. Pela luta das forças de segurança e pelas tantas lutas da nossa população, no dia 10 de março temos a oportunidade de por fim à letargia desmedida deste socialismo bacoco e dar início a uma mudança cujo principal ponto de ordem são os efetivos e reais interesses/necessidades dos cidadãos”.

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