O júri que irá escolher as cidades finalistas da candidatura à primeira Capital Europeia da Democracia esteve hoje em Braga para conhecer a cidade e as suas dinâmicas.
Durante a manhã, os membros do júri estiveram reunidos no Salão Nobre dos Paços do Concelho com representantes das forças políticas que integram a Assembleia Municipal de Braga. De seguida, foram recebidos por Ricardo Rio, presidente da Câmara Municipal de Braga.
Esta foi uma ocasião para os membros do júri promoverem uma discussão ampla e representativa sobre a realidade política local. Recorde-se que o Executivo Municipal aprovou, por unanimidade, uma moção de apoio a esta candidatura.
De acordo com Ricardo Rio, Braga tem efetuado um caminho de abertura do processo de decisão democrática, como são “excelentes exemplos” a implementação de Conselhos Municipais, a criação de Orçamentos Participativos, o projeto Parlamento Jovem, o Conselho Municipal da Imigração e Integração, a Academia Sénior, a transmissão online de Assembleias Municipais e a proximidade e abertura do Executivo Municipal para com os cidadãos.
“Esta receção com a presença das forças políticas representadas na Assembleia Municipal, assim como os restantes encontros agendados com diversos agentes locais, são uma forma do júri poder observar o intenso trabalho que temos efetuado em termos de abertura, transparência e incentivo à participação cívica nas decisões políticas”, notou o edil.
Após a recepção nos Paços do Concelho, o júri visitou, entre outros locais, o edifício gnration – onde reuniu com elementos do Conselho Municipal do Imigrante e do Conselho Municipal de Juventude -, a Academia Sénior de Braga, o Human Power Hub – Centro de Inovação Social e o Centro de Juventude de Braga. Reuniram ainda com Cláudia Leite, administradora do Theatro Circo e Coordenadora Geral da candidatura de Braga a Capital Europeia da Cultural em 2027, que falou sobre a estratégia cultural que tem vindo a ser desenvolvida na cidade com um horizonte temporal alargado.
Das várias cidades candidatas, três a cinco serão escolhidas, dentro de aproximadamente duas semanas, por este júri de especialistas para a lista final, cabendo depois aos cidadãos a escolha da primeira cidade a ostentar o título de Capital Europeia da Democracia, que será anunciada em janeiro de 2023.
O objetivo da Capital Europeia da Democracia é estabelecer um espaço de colaboração onde os cidadãos da Europa se reúnam, se envolvam, experimentem novas formas de democracia participativa e inclusiva em ação e se inspirem num programa abrangente projetado para promover a democracia e construir ou reconstruir a confiança.