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Braga: Parque das Camélias vence prémio “Boas Práticas” dos Prémios Essência do Ambiente

Reconhecimento nacional enaltece importância ambiental, social e educativa deste projeto de reabilitação urbana em Braga.

© CM Braga

O Parque Urbano das Camélias – Laboratório para a EMMAC, em Braga, venceu o prémio “Boas Práticas” na 3.ª edição dos Prémios Essência do Ambiente, organizados pela empresa Laboratório do Território, reconhecimento nacional que enaltece a importância ambiental, social e educativa deste projeto de reabilitação urbana em Braga.

Situado numa encosta natural que envolve o centro da cidade e com uma área verde de 60 hectares, o Parque das Camélias é um laboratório vivo onde se experimentam soluções sustentáveis para enfrentar as alterações climáticas.

Os Prémios Essência do Ambiente pretendem ser uma extensão da missão de sensibilizar através da divulgação de boas práticas na esfera da Economia Circular e Sustentável. A edição de 2025 apresentou duas grandes novidades: pela primeira vez a comunidade participou ativamente no processo de escolha dos vencedores, votando nos projetos que consideraram mais relevantes e alinhados com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. A par desta novidade, foi ainda introduzido o Troféu Inspiração, uma homenagem especial da Essência do Ambiente que reconhece iniciativas exemplares e capazes de inspirar a mudança e influenciar positivamente a sociedade.

As candidaturas foram avaliadas por um júri que teve como principais critérios os seguintes pontos: impacto enquanto agente de mudança; adequação aos objctivos; capacidade de replicação; inovação e criatividade na abordagem; aplicação prática alinhada com a sustentabilidade ambiental e alinhamento com os ODS.

O Parque das Camélias foi candidato na categoria “Boas Práticas – Ações que Promovam a Sustentabilidade Ambiental”, evidenciando-se como projeto vencedor.

© CM Braga

Altino Bessa, vereador do Ambiente, salienta que “esta distinção é o reconhecimento inequívoco do empenho coletivo em transformar um espaço urbano numa referência de inovação ecológica, de educação ambiental e de integração paisagística”. “O Parque das Camélias assume-se hoje como um verdadeiro laboratório vivo – onde se desenvolvem e testam soluções sustentáveis que respondem de forma concreta e eficaz aos desafios colocados pelas alterações climáticas. A criação de um espaço verde com 60 hectares na envolvente do centro urbano, é mais do que um projeto de reabilitação paisagística. Trata-se de um investimento claro na qualidade de vida, na promoção da biodiversidade, na valorização do território e na consciencialização ambiental das gerações presentes e futuras”, disse.

O responsável congratula-se com o facto desta 3.ª edição dos Prémios Essência do Ambiente ter integrado pela primeira vez a participação da comunidade no processo de escolha, “fortalecendo o caráter democrático e participativo das decisões que moldam o nosso futuro comum”. “Esta dinâmica reforça o papel da cidadania ativa na construção de cidades mais resilientes, inclusivas e sustentáveis. Nesta linha de raciocínio agradeço a todos os bracarenses que votaram neste projeto, dignificando o que de melhor se faz em Braga na área ambiental”, acrescentou.

Para Altino Bessa, a distinção atribuída ao Parque das Camélias é “motivo de orgulho” e, simultaneamente, um apelo à continuidade do trabalho colaborativo entre instituições, técnicos, cidadãos e decisores políticos. “Que este prémio seja não apenas um reconhecimento, mas também um compromisso renovado com os princípios da sustentabilidade ambiental, da justiça climática e da inovação ao serviço do bem comum. Braga dá, assim, um passo firme no caminho de uma transição ecológica exempla”, reforçou.

O Parque das Camélias promove a gestão sustentável da água, com a recuperação de um tanque e utilização de águas pluviais para a rega e para a limpeza urbana da área envolvente; o fomento da biodiversidade com a plantação de cerca de 190 árvores e 600 arbustos, priorizando as espécies nativas, e, consequente, a redução da temperatura em meio urbano e o aumento da absorção de CO2.

Destaca-se ainda a construção de passeios com pavimentos permeáveis que facilitam a drenagem pluvial e a cobertura verde que encima o telhado da recepção do Parque de Campismo.

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