Braga reuniu os parceiros locais para recolher contributos e debater os desafios e oportunidades da economia. Este grupo local de ação, integrado na rede URBACT ‘Cities After Dark’, pretende desenvolver projetos-piloto de forma a conciliar as preocupações da população residente com a atividade económica e turística que se desenvolve durante o período noturno.
O encontro, que decorreu esta quinta-feira, na Letraria Braga, contou com representantes de várias instituições do concelho que atuam em diversos setores de atividade como entretenimento, hospitalidade, serviços de emergência, segurança, logística e serviços ou mobilidade, entre outros.
O licenciamento, regulamentação e limitação de horários, a criação de um órgão interlocutor entre o Município e os diversos agentes que potenciam a economia da noite, bem como a dinamização de projetos conjuntos, foram temas em cima da mesa durante a reunião, evidenciando “a importância da vida noturna da cidade e da qualidade de vida dos cidadãos”.
Sob o mote “Economia da Noite para um Crescimento Sustentável”, este projeto, liderado por Braga, envolve dez cidades europeias. Além de Braga, fazem parte desta rede as cidades de Paris (França), Tallinn (Estónia), Varna (Bulgária), Génova (Itália), Málaga (Espanha), Nicósia (Chipre), Piraeus (Grécia), Zadar (Croácia) e Budva (Montenegro).
A partilha de conhecimento e boas práticas entre as cidades envolvidas nesta rede é “essencial para maximizar o potencial económico, cultural e social da economia da noite, contribuindo para o desenvolvimento inovador, holístico, sustentável e inclusivo da teia urbana”.
De 28 de fevereiro a 1 de março, os parceiros deste projeto europeu voltam a reunir-se em Paris para um novo encontro transnacional, reunindo especialistas e líderes de várias cidades para discutir estratégias inovadoras relacionadas com a vida noturna urbana.