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Braga: Alunos da Escola Secundária de Maximinos unem-se em projeto que junta arte e tecnologia

Residência artística AI.Stórico.

© CM Braga

Foi apresentado, esta segunda-feira, na Escola Secundária de Maximinos, Braga, o resultado da residência artística AI.Stórico, um projeto multidisciplinar que juntou a arte e a tecnologia, pensamento crítico e pesquisa artística, experimentação e criação em imersão laboratorial artística e tecnológica, apresentado sob forma de instalação e performance audiovisual.

A iniciativa promovida no âmbito do ATLAS – Programa de Mediação Cultural do Município de Braga, envolveu os alunos de uma turma do 10.º ano que, ao longo de oito semanas, trabalharam com o artista português das artes digitais, PUSHKHY, nome artístico de Gabriel Godinho, conhecido pelas suas instalações e performances que transcendem fronteiras.

O AI.Stórico partiu da premissa “século XXII” e procurou promover a reflexão sobre a relação das pessoas com as máquinas e a tecnologia, com recurso às Media Arts.

O trabalho apresentado, resultou da utilização da Inteligência Artificial e suscitou a admiração e curiosidade entre a assistência. Entre os presentes estavam o diretor do Agrupamento de Escolas de Maximinos, Paulo Antunes, a coordenadora intermunicipal do Plano Nacional das Artes (PNA), Suzana Leite, a Chefe de Divisão da Cultura do município, Márcia Ataíde, entre vários docentes.

Para Mária Ataíde, “o programa Atlas tem muitas virtudes e este envolvimento dos profissionais artísticos com os jovens no desenvolvimento de projetos únicos, traz inúmeros benefícios para todos.”  A responsável acrescentou ainda que as residências artísticas são “uma oportunidade para os jovens de aprofundar conhecimentos e revelar talentos”.

Por outro lado, “o acesso à cultura e às artes é essencial para o exercício de uma cidadania ativa, plena e inclusiva”.

Gabriel Godinho afirmou que a realização desta residência artística “revelou-se uma experiência fantástica”, agradecendo ao município o convite e à turma o empenho. “Ao longo de oito semanas, tivemos a oportunidade de desenvolver conteúdos audiovisuais, utilizando ferramentas de inteligência artificial”, num trabalho todo ele realizado pelos alunos.

A especialização de Gabriel Godinho abrange desde VJing a espetáculos de teatro e dança, explorando novos limites com criatividade. Deixou a sua marca em exposições de destaque, como “Ovelhas à solta na Covilhã” e “individu@divin@ no SIAC #6”, além das suas icónicas instalações, incluindo “dOpamyna3.0”. A sua influência académica é evidente na tese de doutoramento de Débora Gasparetto sobre “Arte Digital no Brasil e as (Re)Configurações no Sistema da Arte”, onde ficou reconhecido como um catalisador na redefinição das fronteiras da arte digital. Empurrando os limites da criatividade e tecnologia, PUSHKHY continua a inspirar e a surpreender, destacando-se como um dos principais pioneiros das artes contemporâneas.

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