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Bracarenses acampam no centro de Braga em protesto contra o aumento do custo de vida

© Movimento “Os mesmos de sempre a pagar”

Realizou-se este sábado um acampamento de protesto em pleno centro de Braga contra o aumento do custo de vida.

A iniciativa do movimento “Os mesmos de sempre a pagar” montaram a sua tenda no centro da cidade, demonstrando desta forma simbólica a sua indignação perante “a passividade do governo relativamente à especulação e aumento do custo de vida”. Quem passava expressou a sua solidariedade com esta ação, concordando com as exigências apresentadas.

© Movimento “Os mesmos de sempre a pagar”

Em comunicado enviado à Braga TV, o movimento explica que “todos os dias sobem os preços, todos os meses os nossos ordenados e pensões ficam mais pequenos. A guerra tem as costas largas, as sanções caem-nos em cima e o governo não faz nada para parar a especulação desenfreada. É preciso impor que os combustíveis, a alimentação, os transportes, os medicamentos, o acesso à habitação e os bens essenciais tenham preços justos e suportáveis para a maioria. Mesmo antes da guerra na Ucrânia os preços já estavam a subir. Há quem lucre com a desgraça alheia”.

© Movimento “Os mesmos de sempre a pagar”

O movimento ressalva que “a crise não toca a toda a gente da mesma maneira, estamos todos no mesmo mar, mas não vamos no mesmo barco. Uns pagam e outros lucram e muito, vejam-se os lucros da GALP, do Pingo Doce, Sonae, da EDP, dos Bancos, das Seguradoras. Estes aumentos selvagens que enfrentamos vão ter efeitos nos preços dos alimentos e o Banco Central Europeu vai fazer a política do costume, aumentando as taxas de juro para salvaguardar o dinheiro dos ricos. Com estas opções quem vai sofrer mais são aqueles que trabalham e que vão ter que pagar os empréstimos das casas a preços mais elevados. Os trabalhadores vão ter mais dias sem chegar o ordenado e os senhores do dinheiro vão fazer desta crise uma nova oportunidade para espremerem ainda mais quem trabalha. Se é necessário pagar a crise, então que se comece pela contribuição daqueles que em todas as crises se enchem à custa da desgraça da maioria”.

© Movimento “Os mesmos de sempre a pagar”

O movimento “Os mesmos de sempre a pagar” vem exigir a fixação e regulação dos preços dos combustíveis, da energia e de todos os bens essenciais em particular dos bens alimentares; a redução do IVA de 13% para os 6% no gás e de 23% para os 6% na electricidade; o aumento geral dos salários, reformas e pensões; o combate à especulação imobiliária e medidas que protejam as famílias do aumento dos juros e das rendas; e que os lucros das grandes empresas financiem um fundo de combate à crise.

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