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Bloco de Esquerda reuniu com ARS-Norte para avaliar processo de vacinação

Bloco de Esquerda

Uma delegação do Bloco de Esquerda reuniu com a Administração Regional de Saúde do Norte (ARS-Norte), para avaliar o processo de vacinação contra a Covid-19 no distrito de Braga.

José Maria Cardoso, deputado do Bloco de Esquerda eleito pelo círculo de Braga, começou por realçar a importância do Serviço Nacional de Saúde e a capacidade dos seus profissionais para garantir a concretização “deste tão importante processo de vacinação”.

Em resposta às questões colocadas pelo deputado, o presidente da ARS-Norte informou que, das 865 mil pessoas inscritas nos cinco agrupamentos de centros de saúde do distrito (ACES Guimarães/Vizela/Terras de Basto, Famalicão, Braga, Gerês/Cabreira e Barcelos/Esposende), 28% recebeu pelo menos uma dose da vacina e 11% tomou as duas doses. No caso das pessoas com mais de 60 anos, 81,6% receberam pelo menos uma dose.

Os ACES começaram, esta semana, a chamar a população do grupo etário 50-59 anos e as 26 mil pessoas com mais de 60 anos que foram infetados há mais de seis meses. Em junho, começa a vacinação do grupo 40-49 anos.

“Relativamente às longas filas verificadas no início da vacinação, a ARS-Norte reconhece as dificuldades do processo para a população com mais idade e dá nota que, atualmente, no mesmo período de tempo, é possível vacinar três vezes mais pessoas do que em março. Outra dificuldade registada é a compatibilização dos sistemas informáticos nacionais e locais e a utilização de aplicações de agendamento novas, ainda na versão beta”, refere o Bloco de Esquerda.

“Sobre os 45 mil docentes e não docentes ainda não vacinados nas escolas, a ARS-Norte atribui o problema, fundamentalmente, a discrepâncias entre os dados fornecidos pelo Ministério da Educação (nome, número de SNS e telemóvel) e a base de dados do Ministério da Saúde, provocadas por lapsos na elaboração manual das listas. Estas situações serão resolvidas nas próximas semanas”, acrescenta o partido.

Na reunião abordaram, ainda, a retoma da atividade programada. A ARS-Norte refere que, progressivamente, a atividade está a normalizar, dando como exemplo os rastreios oncológicos que já apresentam valores iguais aos de 2019. “Foi também salientada a criação de incentivos à atividade extra, para compensar os adiamentos verificados nos últimos tempos”, finalizou o Bloco de Esquerda.

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