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Bloco de Esquerda pretende que vítimas de violência doméstica tenham habitação acessível

© Bloco de Esquerda

O Bloco de Esquerda reuniu com a Cáritas Braga, uma instituição que disponibiliza diversos serviços de apoio social, não só no âmbito da violência doméstica, mas também no apoio a pessoas migrantes ou a pessoas em condição de sem abrigo.

O partido lembra que a violência doméstica é o crime mais denunciado e “o crime que mais mata em Portugal”. “Em 2023, a Cáritas Braga acolheu 311 pessoas no seu centro de acolhimento de emergência para vítimas de violência doméstica. Nesta reunião constatamos que um dos muitos problemas com que as vítimas de violência doméstica se deparam, em Braga, é o problema da falta de habitação”, afirma Bruno Maia, cabeça de lista pelo círculo de Braga.

No ano de 2023, o serviço de atendimento social da Cáritas Braga recebeu um total de 3.394 pessoas. No que concerne a resposta no âmbito da violência doméstica, 311 pessoas foram acolhidas no Centro de Acolhimento de Emergência para Vítimas de violência doméstica (CAE) e foram integradas 11 pessoas em apartamentos partilhados. No Espaço Igual, para apoio à vítima, 61 pessoas foram apoiadas e 53 crianças e jovens vítimas acompanhadas psicologicamente.

“A violência doméstica contra cônjuge continua a ser o crime mais participado em Portugal, com mais de 26.000 queixas”, refere o bloquista Bruno Maia. 

“Nesta reunião, constatámos que, uma das dificuldades com que as vítimas de violência doméstica se deparam no seu processo de superação é o problema da habitação, visto que não há casas a preços que consigam pagar nem uma rede pública capaz de lhes dar resposta. É trágico que uma mulher vítima de violência, bem como os seus filhos, tenham ainda que ser sujeitos a esta violência acrescida”, acrescenta o candidato.

“Defendemos que as mulheres vítimas de violência doméstica e os seus filhos devem ter prioridade na atribuição de habitação pública e a custos controlados, no caso de terem de abandonar a moradia familiar. Defendemos também que as medidas de coação de afastamento da vítima têm de prever que quem abandona a casa de morada de família é o agressor e não a vítima”, finalizou Bruno Maia.

A comitiva do Bloco de Esquerda contou com Bruno Maia, Teresa Amorim, Joana Paiva e Cristina Andrade. 

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