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Bloco de Esquerda “condena” descarga poluente no rio Este em Braga

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Alexandra Vieira e António Lima, candidatos à Câmara de Braga e à Assembleia Municipal, pelo Bloco de Esquerda, “condenaram” a mais recente descarga poluente que provocou a morte de peixes no rio Este. Consideram que “é um grave atentado à biodiversidade e ao património ambiental de todos os bracarenses”.

No sentido de clarificar a situação, os candidatos “exigem que a Câmara de Braga apure todas as responsabilidades, nos termos da lei”. Além disso, “exigem que o executivo autárquico aplique medidas de recuperação ambiental no rio Este para possibilitar o retorno da fauna e flora afetadas pela poluição”.

“As repetidas descargas ilegais no rio Este e a impossibilidade de detetar rapidamente os infratores são, em última instância, fruto da inação do executivo municipal. Em oito anos de mandato autárquico, o atual executivo foi incapaz de atualizar o obsoleto cadastro da rede municipal de drenagem das águas pluviais que permitiria identificar com rapidez a origem de todas as descargas”, afirmam.

Em outubro de 2020, a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), em resposta a uma pergunta do grupo parlamentar do Bloco de Esquerda, informou estar a aguardar a atualização do referido cadastro para avançar com a aplicação de meios especializados para identificação de focos de rejeição de águas residuais. “Até à data, não se conhece qualquer diligência promovida pelo executivo autárquico neste sentido”, sublinham.

“O Bloco de Esquerda tem repetidamente alertado para a urgência da elaboração do cadastro municipal das águas pluviais através de iniciativas promovidas na Assembleia da República e na Assembleia Municipal de Braga”, acrescentam.

Alexandra Vieira e António Lima consideram “inaceitável que após tantos anos e tantos anúncios de soluções para o rio Este apresentados pelo executivo municipal, continuem a acontecer descargas ilegais quase todos os meses. A origem destas descargas é muitas vezes desconhecida e por isso os infratores nunca são identificados”.

“A irresponsabilidade do executivo põe em perigo a biodiversidade do rio e a saúde pública. Os bracarenses têm direito a usufruir de um rio biodiverso, limpo e aprazível”, finalizam.

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