Foi celebrado este domingo um protocolo entre a Associação de São João (Cursos de Cristandade) e a Associação Quatro Corações, que visa servir diariamente 300 refeições quentes aos mais carenciados de Braga. O projeto de cariz solidário irá funcionar com a ajuda de voluntários.
D. Jorge Ortiga, Arcebispo Primaz de Braga, apadrinhou o projeto que irá permitir alimentar os mais desfavorecidos. “São muitas as famílias que começam a ter necessidade de uma habitação e essas pessoas irão passar aqui para tratar da refeição quente ou até levá-la consigo. Não é fácil saber quantas refeições são servidas na cidade de Braga, pois são várias as instituições desde o Centro Social de São Lázaro, a Cruz Vermelha, a Cáritas, a Associação de São Lázaro, que serve pequenos almoços, entre outras. Serão 300 refeições diárias servidas na cidade de Braga e cerca de 900 refeições no âmbito da diocese. É um número significativo e é preciso responder às necessidades dos mais desfavorecidos”, disse o arcebispo.
De acordo com José Manuel, responsável pelo movimento dos Cursos de Cristandade da Arquidiocese de Braga, “este protocolo de comodato vai dar muitos frutos, pois iremos cederas as nossas instalações, nomeadamente a cozinha e a sala, que tem ligação à Rua de São Geraldo e onde serão servidas as refeições, em conjunto com a Associação Quatro Corações”, afirmou.
Para Hélder Martins, presidente da Associação Quatro Corações, esta associação foi inspirada numa associação francesa e realçou a importância dos voluntários que trabalham em prol da comunidade. “Esta associação nasce porque houve um grupo de pessoas que entenderam que em primeiro lugar está o ser humano no centro das preocupações. Esta associação é a copia de uma associação francesa que se chama ‘Les Restos du Coeur‘ e temos que pôr todos os voluntários em primeira fila porque são eles que dão uma coisa que não tem valor monetário que é o seu tempo”, realçou.
O projeto vai funcionar nas instalações da Associação de São João, na Rua do Alcaide e na Rua de São Geraldo, número 14, na freguesia da Cividade, em Braga.
A assinatura do projeto contou também com a presença de Carla Sepúlveda, vereadora da Coesão Social do Município de Braga, e de Luís Pedroso, presidente da União de Freguesias de Maximinos, Sé e Cividade, que contribui com o apoio da Junta para esta iniciativa solidária.