A Associação Cidadãos de Esposende alertou sobre “graves fissuras com buracos” existentes no passadiço da Ponte D. Luís Filipe.
De acordo com a associação, a situação foi alertada em 2020, ano em que foi pedido para fechar a ponte. “O estado perigoso da ponte já tinha sido reportado pela associação em maio de 2020. Nessa altura, e face à gravidade da situação, a associação chegou mesmo a pedir o fecho imediato da ponte. Passadas poucas semanas da associação denunciar o estado lastimoso de uma das passagens pedonais, a Infraestruturas de Portugal procedeu a uma intervenção corretiva de forma a garantir a segurança da circulação de peões. A intervenção visou a melhoria das fixações dos módulos de chapa metálica que constituem o pavimento dos passeios mas essa intervenção foi feita apenas na passagem a jusante”, disse.
A associação referiu que passado mais de um ano “verifica-se a mesma situação na passagem pedonal a montante onde a corrosão é de tal forma grave que já existem buracos com abertura direta para o rio”.
“Centenas de pessoas utilizam o acesso pedonal à Ponte D.Luís Filipe como passagem entre margens. De referir que o projeto de reabilitação geral da ponte D. Luís Filipe, entre Gandra e Fão, estava previsto ser concluído em 2021. Desde agosto de 2018 que a associação vem acompanhando o estado da Ponte D. Luís Filipe através de sucessivos requerimentos colocados junto da empresa e Infraestruturas de Portugal”, salientou.
A associação demonstrou a sua preocupação perante o estado atual da ponte e questiona sobre as inspeções realizadas.
“A associação vem solicitando informação atualizada sobre o estado da obra de arte de forma a poder entender que inspeções foram realizadas e o estado de conservação. De forma a agilizar todo o processo, a associação já remeteu para a empresa Infraestruturas de Portugal os registos fotográficos e vídeos onde se verifica o estado lastimoso da passagem pedonal”, finalizou.
