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Associação Comercial de Braga defende reabertura do comércio e serviços a 17 de março

CM Braga

A Associação Comercial de Braga (ACB) congratulou a tomada de posição da CCP – Confederação do Comércio e Serviços de Portugal sobre a necessidade e urgência de um plano de desconfinamento que contempla a reabertura das atividades económicas a partir de 17 de março.

“Perante a efetiva melhoria da situação pandémica na maioria das regiões de Portugal, que, por certo, se aprofundará até ao termo do atual período do Estado de Emergência, é fundamental que o Governo reconheça que a generalidade das empresas e dos empresários estão preparados para zelar pelo cumprimento das medidas de saúde pública necessárias e adequadas à evolução da pandemia”, refere a ACB em comunicado.

Para a ACB, é altura do Governo demonstrar “confiança” nos empresários para o cumprimento das medidas de saúde pública que se revelem necessárias, sendo “evidente que a reabertura das atividades económicas tem de arrancar a 17 de março e que durante o mês de abril se deve concluir o processo de desconfinamento”.

“Com as dificuldades acumuladas ao longo de 2020, muitas empresas estão com os seus estabelecimentos encerrados há cerca de dois meses, sem que os apoios concedidos sejam suficientes para compensar a redução da atividade e das vendas, pelo que a mera existência de um plano de desconfinamento permite às empresas terem uma perspetiva sobre a retoma das suas atividades, nomeadamente no que respeita a custos de estrutura, compromissos financeiros, reposição de stocks, venda de produtos sazonais, compras, entre outros”, acrescenta.

A ACB entende que devem ser equacionadas pelo Governo algumas medidas e apoios, nomeadamente, “manter os apoios no período pós confinamento, no sentido de evitar o encerramento de milhares de empresas e a destruição de mais postos de trabalho; reforçar o Programa Apoiar, com maior dotação financeira e alargamento do acesso a qualquer empresa que esteja em situação de crise empresarial; criar um mecanismo especial de compensação para os retalhistas do setor da moda que, devido ao confinamento, não sejam capazes de escoar as mercadorias da coleção outono/inverno; e prorrogar as moratórias bancárias até 2022, sob pena de assistirmos a um aumento desmesurado do crédito malparado, com os efeitos devastadores que daí decorrem para a economia e para o sistema financeiro português”.

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