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OpiniãoA reta final do governo com o wookismo a alta velocidade

A reta final do governo com o wookismo a alta velocidade

© Paulo Freitas do Amaral

O lugar que já foi ocupado pelos “três mosqueteiros”; Pedro Nuno Santos, Duarte Cordeiro e Pedro Delgado Alves e que se sucederem uns aos outros, de forma quase monárquica, é agora ocupado por um jovem que se dá pelo nome de Miguel Costa Matos e que acha que a maior preocupação atual dos jovens em Portugal é a legalização das drogas leves ou melhor da planta cannabis…

 Bem sei que é tradição das juventudes partidárias terem posições políticas mais arrojadas do que é normal mas o que é certo é que infelizmente assistimos a uma corrosão da classe política em que quem provoca mais “estrondo” é quem tem mais “tempo de antena” e parece que o estilo “Ventura” também se está alastra a alastrar à esquerda.

Numa reta final deste governo, assistimos ao apelo da juventude socialista a este género de causas que se juntam a outras como foi a recente aprovação da utilização de nomes neutros para pessoas que se intitulam de “não binárias” ou de “não binários” ou melhor de “não binaries”…

O presidente da república disse que ia estar atento à fase final deste governo…seria bom…pois as medidas wook e outras mais radicais estão a avançar a velocidade de cruzeiro pelos socialistas progressistas e que dão uma amostra da “guarda pretoriana” de Pedro Nuno Santos que legisla a favor destas causas como já provaram no passado com eficácia Maria Antónia Almeida Santos e Isabel Moreira,  a propósito de outras causas como a eutanásia…

A mudança da bandeira nacional no logótipo do governo já foi um sinal que deu um alerta e se juntarmos a esta conjuntura, as declarações de Mariana Mortágua de um possível acordo de governação com o PS, podemos calcular que a agenda wookista que aí vem se o PS for governo, irá ser a mais radical e progressista de sempre.

O que me preocupa nesta conjuntura de campanha eleitoral em que moderados e extremados tentam fingir o que não são…é que os moderados ficarão mesmo perdidos perante o avançar de uma agenda escondida da extrema esquerda e da extrema direita mas que já existe no horizonte dos dois maiores partidos portugueses…e o que aí vem não augura nada de bom…

Esperemos mesmo que não…a bem do país…

Artigo de opinião de Paulo Freitas do Amaral, professor de História.

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