Terminou hoje a XVI Conferência Anual da Rede das Cidades Criativas da Unesco, um evento que trouxe à cidade de Braga cerca de 350 delegações de mais de 100 países. A conferência realizou-se sob o lema “Bringing youth to the table for the next decade”.
A sessão de encerramento contou com a presença de Ricardo Rio, presidente da Câmara Municipal de Braga, Ernesto Ottone, diretor-geral Adjunto para a Cultura da UNESCO, e Paulo Rangel, ministro do Governo de Portugal.
Ricardo Rio realçou que este evento “foi um “sucesso não só pela quantidade de delegados que estiverem presentes, mas também pela qualidade dos debates produzidos, pela partilha de experiências, pelos projetos comuns e pela forte mensagem inserida no Manifesto de Braga”.
“A cultura tem de ser um valor fundamental num qualquer modelo de desenvolvimento sustentável território a território, pais a pais e à escala global. Queremos que na revisão dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável a cultura ganhe esse protagonismo e priorização por parte das instâncias internacionais”, disse.
O autarca referiu ainda que o intercâmbio com as delegações internacionais “foi bastante enriquecedor quer para Braga, quer para as restantes cidades criativas portuguesas”. “Vimos como as diferentes cidades à escala global usam a cultura como forma de inclusão, na promoção da sustentabilidade, no estímulo à competitividade económica ou na qualificação dos jovens. São muitas as dimensões em que a cultura assume papel central”, concluiu.
Um dos momentos altos da Conferência foi a aprovação do “Manifesto de Braga das Cidades Criativas da UNESCO: Um Objetivo Cultural para o Desenvolvimento Sustentável“, que se baseia nas prioridades delineadas na Declaração MONDIACULT 2022 (declaração dos Ministros da Cultura dos Estados Membros da UNESCO) e defende a cultura como um objetivo autónomo na agenda internacional de desenvolvimento pós-2030.
