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AtualidadeSaúdeULS Braga lança projeto para combater isolamento social dos doentes oncológicos

ULS Braga lança projeto para combater isolamento social dos doentes oncológicos

Foi hoje lançado o CORDÃO, projeto que visa combater o isolamento social dos doentes oncológicos e dos seus cuidadores, mostrando, em conjunto, novas formas de viver e olhar o cancro. 

© ULS Braga

A Unidade Local de Saúde de Braga e a Faz Cultura, empresa municipal de cultura de Braga, firmaram, esta manhã, uma parceria de colaboração, que visa aproximar o Cordão – Coro de Doentes e Amigos Oncológicos dos utentes e respetivos familiares da ULS Braga. 

O CORDÃO – Coro de Doentes e Amigos Oncológicos pretende ser um coro comunitário, composto por pessoas diagnosticadas com cancro, em tratamento ou remissão, e pelos seus cuidadores. Com o objetivo de combater o isolamento social dos doentes oncológicos e dos seus cuidadores, este cordão quer ligar pessoas, costurando, em conjunto, novas formas de viver e olhar o cancro. 

“O Cordão tem como objetivo colmatar o isolamento social e o sentimento de solidão em pessoas com doença oncológica, bem como dos seus cuidadores formais e informais.  As sessões vão decorrer semanalmente, com sessões de criação, e estão abertas a qualquer pessoa que se queira inscrever”, afirma Sara Borges, da Faz Cultura. 

O CORDÃO é um projeto da Faz Cultura criado no âmbito do programa PARTIS & Art For Change, uma iniciativa da Fundação Calouste Gulbenkian e da Fundação “la Caixa”.

O projeto reconhece os desafios emocionais enfrentados, tanto por doentes como por cuidadores, desde o impacto do diagnóstico até o término dos tratamentos, que muitas vezes é acompanhado por sentimentos de incerteza e abandono. O CORDÃO surge, assim, como um espaço para reconstruir laços e encontrar apoio mútuo. 

Domingos Sousa, presidente do Conselho de Administração da ULS Braga parabenizou a iniciativa levada a cabo pela Faz Cultura e reconheceu a importância da parceria agora estabelecida com a ULS Braga. O presidente da instituição enalteceu, ainda, a importância de olhar para o utente além da sua vertente hospitalar, participando no processo de inserção do mesmo na sociedade, no âmbito da união das áreas da saúde e cultura, que vê como profícuo. 

“A Faz Cultura tem vindo a ampliar a sua missão nos últimos anos. Os projetos de caráter participativo, como é o caso deste que formalizamos com a ULS Braga, permitem-nos colocar em prática, no dia a dia, os valores da inclusão e da acessibilidade. O projeto torna-se ainda mais especial no ano em que Braga é a capital portuguesa da Cultura”, acrescentou Joana Meneses Fernandes, administradora executiva da Faz Cultura. 

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