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Transportes Urbanos de Braga registaram este ano queda de 45% da sua receita

CM Braga

Os Transportes Urbanos de Braga (TUB) preparam-se para encerrar o ano de 2020 com uma queda de 45% da sua receita direta face ao ano de 2019 como consequência da situação pandémica da Covid-19. Desde 2014 que a empresa municipal registava um crescimento contínuo do número de utilizadores e do volume de receitas.

Os TUB vão promover uma pequena revolução no seu tarifário para 2021, tendo em vista captar novos públicos e retomar progressivamente a rota de crescimento agora interrompida.

A revisão tarifária que agora pretende concretizar passa pelo alargamento da gratuitidade do transporte a todos os alunos até ao 12º ano e a eliminação da atual Coroa 2.

A primeira medida abarca todos os alunos do 10º, 11º e 12º ano que residem a mais de 3 km dos estabelecimentos de ensino e todos os alunos do ensino obrigatório que residam a menos de 3 km dos seus estabelecimentos de ensino (em ambos os casos, que usufruíam um desconto de 50% nos passes), e ainda os alunos até ao 12º ano do ensino público ou privado que estudam em Braga e que residam noutros concelhos (que apenas beneficiavam de um desconto de 25%).

Ficam apenas excecionados deste regime geral de gratuitidade para os alunos até ao 12º ano, os alunos do ensino profissional, uma vez que recebem subsídio de transporte no quadro da sua formação.

Relativamente à segunda medida, além do benefício económico direto para quase 3.000 utilizadores, a mesma corporiza também uma simplificação do modelo tarifário dos TUB, que passa a ser composto pela Coroa 1 (que abarca a zona mais urbana da cidade, onde residem cerca de 140.000 pessoas) e pela Coroa 2, correspondente à atual Coroa 3.

Na ótica do Município de Braga, ao concretizar estas medidas, “melhora-se a perceção do tarifário, aumenta-se a facilidade de utilização e possibilita-se uma maior mobilidade, aspetos sempre muito importantes no momento da escolha do modo de transporte por parte dos utilizadores”

“A concretização destas medidas tem, além dos fins estratégicos que prosseguem, a sua base nas condições contratuais hoje existentes, seja ao nível do financiamento do PART (a reforçar em 2021), seja por via da celebração da contratualização do serviço de transporte com o Município de Braga”, realça a Autarquia.

Estas duas medidas traduzem-se, a números de 2020, numa perda de receita direta de cerca de 350.000 euros, compensada por potenciais incrementos imediatos de utilizadores não estudantes e pelo estímulo ao recurso futuro ao transporte público pela população mais jovem do concelho.

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