Este domingo, 25 de julho, às 11:00, o movimento SOS Árvores de Braga vai promover uma reunião pública no âmbito do 1º ano do corte de árvores na Avenida dos Lusíadas.
A comunidade está convidada a participar nesta reunião para debater os efeitos sobre as alterações climáticas em Braga.
“A reunião pública está aberta a todos os cidadãos que queiram verbalizar, em nome individual, o seu luto pelas árvores vítimas da política ambientalmente danosa que a Câmara Municipal de Braga tem levado a cabo na cidade de Braga, à revelia dos anseios dos seus cidadãos e das exigências de um mundo sob inexoráveis mudanças climáticas, que urge as cidades do mundo a tomarem ações de que o atual executivo tem reiteradamente recusado passar de promessas vãs. Os efeitos das alterações climáticas previstos em Braga, e que já verificámos, incluem o aumento de dias de calor extremo, dos períodos de seca, da frequência de fenómenos de pluviosidade extrema e inundações na cidade, com graves consequências sobre os mais frágeis, nomeadamente idosos, crianças e enfermos, e sobre as atividades económicas”, sublinha o movimento.
O SOS Árvores de Braga alerta que “é urgente adotar medidas” e pretende “dar voz em defesa das árvores”.
“É urgente a adaptação da cidade de Braga às alterações climáticas e as árvores são fundamentais, filtrando a poluição, providenciando sombra e resguardo do sol inclemente, atenuando as ilhas de calor urbano, retendo água e sequestrando carbono de forma permanente, providenciando qualidade de vida, constituindo autêntico tesouro e património da cidade. Durante os últimos anos, temos assistido ao abate reiterado e sucessivo do arvoredo urbano, ao abrigo do vazio legal que entrega o destino das árvores a considerações arbitrárias, falta de fundamento científico nos seus cuidados, desprezo quando de execução de trabalhos na via pública, ausência de planeamento na sua gestão e expansão, comprometendo o futuro dos bracarenses, que assistem impotentes e crescentemente revoltados. É aos bracarenses, preocupados com o seu futuro e o dos seus, que queremos dar voz, em defesa das árvores”, alertou o movimento.