O movimento SOS Árvores de Braga acusou a Câmara Municipal de abater árvores na envolvente do Pavilhão das Goladas, em São Victor.
Numa carta aberta ao presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio, o movimento afirmou que desde o ano de 2013 “foram abatidas cerca de metade das árvores presentes no local, sem justificação conhecida e sem qualquer replantação local”.
Pedro Augusto, do movimento SOS Árvores de Braga, alertou que o abate de árvores “agravam os fenómenos climáticos”. “É mais um exemplo da falta de um Regulamento do Arvoredo Urbano que colmate os efeitos da ignorância da importância das árvores e das regras para a sua boa gestão. Esta ação arboricida é agravada pela atual emergência climática, que tem aumentado a frequência de fenómenos climáticos extremos. Mais dias de calor extremo, incêndios, chuvadas intensas, inundações, perda de bens e vidas. As árvores fixam a água subterrânea, filtram a poluição atmosférica, atenuam o ruído, suavizam os extremos climáticos, combatem as ilhas de calor, contribuem para o bem-estar e saúde dos cidadãos. Não menos importante, as árvores fixam o carbono responsável pelas alterações climáticas, libertando novamente quando morrem”, disse.
O movimento SOS Árvores de Braga reivindicou que “seja rapidamente criado e implementado o ‘Regulamento do Arvoredo Urbano'” para consulta pública prévia a qualquer projeto ou abate, lamentando “o corte de centenas de árvores que foram abatidas nos últimos anos”.