O Movimento SOS Árvores de Braga pediu o encerramento do novo Parque das Camélias, após ter visitado o local e ter detetado “um conjunto de situações que colocam em risco a segurança dos visitantes”, pedindo ainda uma intervenção urgente ao Município de Braga.
Nesta visita, o movimento registou “perigo de queda em altura devido à falta de vedação em torno da escarpa limítrofe à Escola Profissional”, uma vez que “a vedação existente permite o livre acesso”.
O movimento alertou ainda para “indícios de deslizamento de terras” entre o passeio adjacente à N101 e o passeio inferior” e verificou ainda “o perigo de queda de nível” devido a grelhas de escoamento “soltas no passeio” que podem “colocar os ciclistas em situação de perigo”.
O movimento constatou “várias inconformidades com a Lei das Acessibilidades com a ausência de acesso que obriga os cadeirantes a circular na faixa de rodagem da N101 até conseguir aceder junto do Miradouro” e salientou ainda que “os pavimentos são inadequados para pessoas de mobilidade condicionada”.
Também condenaram “o corte de raízes de sobreiros”, assim como “o aterro de tronco de sobreiros, para a implantação de uma escadaria”, tendo denunciado a situação ao SEPNA e ICNF.
O movimento referiu ainda que “há concentração inadequada de árvores e arbustos” e que as camélias e os azevinhos “deveriam ser replantadas com maior espaçamento, respeitando as dimensões que terão quando crescidos”.
O movimento reforçou que o sistema de rega “é apenas parcial e inadequado, obrigando à intervenção humana para efetivar a rega” e que “estão ausentes as plantas que promovem a retenção das águas nos taludes, bem como as bacias de retenção para a infiltração das águas pluviais”.