O setor de atividade do bronzeamento artificial encontra-se em risco de fechar portas devido às medidas tomadas pelo Governo.
De acordo com André Araújo, presidente da Associação Nacional dos Profissionais de Solário, estas medidas “não são suficientes para assegurar a sobrevivência das empresas e a manutenção de muitos dos cerca de 1.200 postos de trabalho nesta área”.
Segundo os dados da Associação, estima-se que já estejam extintos cerca de 20% a 30% de postos de trabalho, causados pelo encerramento durante o Estado de Emergência. Sem data prevista para a reabertura, os associados encontam-se #desesperados e desolados, com a possibilidade de encerramento do seu negócio”.
André Araújo diz não compreender as limitações a este setor, uma vez que outras áreas de beleza foram incluídas no plano de desconfinamento e por terem sido integrados “a generalidade dos associados que se encontram em situação económica e financeira extremamente precária e fragilizada”.
O presidente referiu que reuniu-se com o Gabinete do Secretário do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor e que se sente “descriminado” por não haver uma data de reabertura para o setor. “Estamos a ser descriminados em relação aos demais setores que já se encontram em funcionamento, tais como cabeleireiros, institutos de beleza, tatuagens, ginásios, entre outros. Portugal é caso único na Europa”, finalizou André Araújo.