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Rovanperä soma segunda vitória no Rali de Portugal

© Motorsport

Um ano depois de se ter tornado o mais jovem vencedor de sempre, Kalle Rovanperä dominou o 56.º Vodafone Rali de Portugal e juntou-se a Kankkunen, Sainz, McRae, Mäkinen e Loeb no lote de pilotos com dois triunfos na prova.

O piloto da Toyota, que é o novo líder do Mundial, deixou Dani Sordo a 54,7s, com Esapekka Lappi a colocar um segundo Hyundai no pódio final, em Matosinhos. Armindo Araújo foi pela 12.ª vez o melhor piloto nacional. A organização do Automóvel Club de Portugal (ACP) foi alvo de rasgados elogios, num evento onde o público voltou a comparecer em número impressionante – estima-se que, na ordem, do milhão e meio de espetadores. Não muito menos fãs de todo o mundo fizeram apostas em sites como https://roku-casino.com/pt/, inclusive no Kalle Rovanperä.

Com 22 anos, Kalle Rovanperä parece destinado a (continuar a) fazer História no Campeonato do Mundo de Ralis. Antes de chegar a Portugal, o mais jovem campeão de sempre do WRC tinha admitido dificuldades nas primeiras quatro provas do ano, referindo que não se sentia inteiramente confortável com a versão atualizada do Toyota Yaris GR Rally1. Ainda assim, chegou à prova portuguesa a apenas um ponto dos líderes do Mundial, os companheiros de equipa Sébastien Ogier e Elfyn Evans. Após uma exibição dominadora no Vodafone Rali de Portugal, é caso para dizer que Rovanperä está de volta ao seu nível habitual, chegando ao segundo triunfo consecutivo na prova do ACP.

Repetindo uma fórmula de sucesso entre as regiões Centro e Norte do país, o 56.º Vodafone Rali de Portugal arrancou, oficialmente, em Coimbra, na quinta-feira, e começou animado no dia seguinte, com quatro líderes diferentes durante a primeira etapa. Só que Rovanperä ‘abriu’ definitivamente o livro no sábado, colocando a diferença para Dani Sordo, o ‘melhor dos outros’, em 57,5s. O veterano espanhol da Hyundai concentrou-se em manter o carro na estrada durante a etapa de hoje, com Rovanperä a confirmar a sua primeira vitória da temporada (e a nona no WRC), para além de ser o mais rápido na emblemática Power Stage em Fafe.

“Demorou, mas finalmente estamos de volta! Tenho de agradecer muito ao Jonne (Halttunen, navegador) e à equipa. Eles têm puxado por mim e obrigaram-me a continuar em frente numa fase mais difícil, desde o final do ano passado”, afirmou o jovem finlandês, que agora tem 17 pontos de vantagem sobre o segundo do Mundial, Ott Tänak.

Duplo pódio para a Hyundai 

Sordo acumulou o sétimo pódio no Vodafone Rali de Portugal – o terceiro consecutivo -, voltando a corresponder à chamada da Hyundai. A marca coreana ainda colocou Esapekka Lappi no derradeiro lugar do pódio, a 1m20,3s de Rovanperä, depois de problemas de turbo no carro de Thierry Neuville terem relegado o belga para o quinto lugar. “Este é um dos desportos mais cruéis do mundo, mas quero deixar aqui o meu aplauso à organização, que fez um trabalho incrível, assim como aos espectadores”, destacou Neuville no final.

Com Evans fora de prova logo na sexta-feira, após uma aparatosa saída de estrada que destruiu o seu Toyota, Tänak foi o outro candidato ao título a perder pontos para Rovanperä em Portugal. O estónio da M-Sport Ford ganhou uma classificativa na sexta-feira, mas furou no sábado e hoje teve problemas no sistema híbrido do Puma Rally1, terminando no quarto lugar, a 2m04,2s de Rovanperä.

Greensmith vence no WRC2, Armindo o melhor português 

O melhor concorrente do WRC2 terminou no sexto lugar, com Gus Greensmith (Skoda) a bater Oliver Solberg (Skoda) por escassos 1,2s, após o jovem sueco ter sido penalizado em 1 minuto, por ter realizado piões no final da Super Especial de Lousada, no sábado. O regressado Andreas Mikkelsen (Skoda) completou o pódio numa das melhores listas de inscritos de sempre do Mundial dos Rally2, com 43 equipas. O duelo de finlandeses do WRC3 viu Roope Korhonen ficar na frente de Toni Herranen, ambos em Ford.

Apesar de três dias de prova e 325,35 quilómetros cronometrados, Armindo Araújo ‘sobreviveu’ à dureza do rali como o melhor português – pela 12.ª vez em 17 participações no Vodafone Rali de Portugal –, vencendo ainda a prova do CPR, disputada na sexta-feira. Miguel Correia teve problemas mecânicos no seu Skoda, mas assumiu o comando do campeonato, com o treinador de pilotos, o regressado Nuno Pinto (Citroën) a secundar Armindo Araújo entre os portugueses, na frente de Francisco Teixeira (Skoda).

Ricardo Sousa (Peugeot) ganhou a prova do CPR2, ao impor um andamento forte e ao conseguir evitar os furos na etapa de sábado. Gonçalo Henriques (Renault) foi o segundo classificado e Hugo Mesquita (Renault) completou o pódio final. O campeão em título, Ernesto Cunha (Peugeot), continua na frente do campeonato dos 2 Rodas Motrizes. Ricardo Sousa também foi o mais forte na Peugeot Rally Cup Ibérica, o troféu dos Peugeot 208 Rally4, onde o piloto português bateu os espanhóis Sergi Pérez e Iago Gabeiras, num pelotão com 12 equipas.

Novidades aprovadas 

Grandes novidades no percurso deste ano, tanto a Super Especial da Figueira da Foz na sexta-feira, como a nova classificativa de Paredes, a abrir a etapa de hoje, foram apostas ganhas do ACP, emolduradas por largos milhares de espectadores. Aliás, a afluência massiva de público – na ordem do milhão e meio – continua a ser uma das imagens de marca do Vodafone Rali de Portugal, que também se afirma, cada vez mais, pelo comportamento exemplar dos espectadores.

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