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BragaPS compromete-se a “reforçar aposta na Cultura”

PS compromete-se a “reforçar aposta na Cultura”

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A campanha da candidatura do Partido Socialista no distrito de Braga às Eleições Legislativas de 30 de janeiro e a Federação de Braga do PS promoveram, esta tarde, o último fórum temático sobre os eixos de atuação para a região, que nortearão a ação política dos eleitos pelo círculo eleitoral de Braga, sob o tema “A História, a Cultura, o Património e o Desenvolvimento”.

Para o debate, moderado pela cantora lírica e nº 2 da lista, Elisabete Matos, foram convidados o historiador António José Oliveira, os arqueólogos Ana Bettencourt e Luís Fontes, a professora e nº 19 da lista, Ana Paula Carreira, e o empresário e mecenas cultural, José Teixeira.

José Luís Carneiro abriu a sessão, referindo que “o Minho e as suas gentes têm uma marca identitária muito forte e que está bem patente nas suas tradições seculares, na hospitalidade e a arte de bem receber os visitantes e na beleza e variedade do património cultural. É determinante para o crescimento e afirmação da região que se faça o aproveitamento eficaz do património material e imaterial, não só porque constitui um setor estratégico para o desenvolvimento económico, mas também porque é um elemento indispensável para o bem-estar dos cidadãos. Comprometemo-nos a defender políticas no domínio da cultura, do património e do turismo, articuladas em rede no território, que pela inovação e criatividade possam contribuir para o desenvolvimento económico e social da região e para a nossa projeção global”.

Para o setor da Cultura, o Partido Socialista apresenta “uma visão estratégica assente em seis prioridades fundamentais: a promoção do livro e da leitura; o património cultural; a criação artística; a promoção do cinema e do audiovisual; a descentralização; e a internacionalização. As duas últimas prioridades relacionam-se com todas as demais, contribuindo para o seu desenvolvimento”.

“O património cultural é uma responsabilidade coletiva. Valorizar os museus, os monumentos e o património cultural é preservar a nossa identidade enquanto povo, enquanto nação”, referiu Elisabete Matos. “Assim como fomentar a criação artística para que esta mantenha a comunicação da nossa identidade atual. A cultura constitui um veículo primordial para a valorização individual e coletiva, a transformação social e a coesão territorial. Importa, pois, prosseguir uma política cultural sustentada e de proximidade, promovendo uma estratégia assente na descentralização e na desconcentração territorial, de modo a incentivar o mais amplo acesso às artes”, reforçou.

“Recentemente foi aprovado o Estatuto dos Profissionais da Área da Cultura que deverá ser implementado na próxima legislatura. Uma forma de valorizar e proteger os que trabalham neste setor tão importante para Portugal”, referiu José Luís Carneiro.

Na conclusão da sessão, Joaquim Barreto, candidato a deputado e Presidente da Federação de Braga do PS, falou da importância da internacionalização do setor. “As artes são agentes de mudança social e territorial e são também embaixadores maiores do nosso país. A capacidade inovadora e a originalidade dos criadores portugueses, em conjugação com o espaço comum de mais de 250 milhões de falantes de português, constituem eixos fundamentais para a internacionalização da nossa cultura e para a construção de uma marca internacional de Portugal, ao mesmo tempo capaz de afirmar o património históricocultural português, a criatividade dos nossos artistas e a competitividade da economia do país”, finalizou.

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