A Federação de Braga do PS promoveu mais um Fórum dedicado à Saúde “Cuidados de Saúde na Região”.
O fórum contou com a presença de António Sales, que exerce atualmente funções de secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Cláudia Carvalho, diretora do Serviço de Infecciologia do Hospital de Braga, Pedro Cunha, diretor do Serviço de Urgência do Hospital de Guimarães, António Almeida Dias, presidente do Conselho de Administração da CESPU, e com a moderação de José Luís Carneiro, cabeça de lista do PS pelo círculo eleitoral de Braga.
As administrações dos hospitais do distrito aceitaram o convite e estiveram presentes para analisar o passado recente e o presente, mas também para ouvir as propostas para o futuro. Nas suas intervenções, os administradores destacaram “o trabalho incansável dos enfermeiros, médicos e auxiliares, ao serviço de todos, todos os dias, mas sobretudo nos últimos dois anos de resposta à pandemia””. Enalteceram, ainda, o trabalho de cooperação, de excelência, entre instituições de saúde e o governo cuja gestão da pandemia e campanha de vacinação foram muito elogiadas”.
António Sales referiu que “o SNS foi e é a garantia do direito fundamental de todos os cidadãos à proteção da saúde, independentemente da condição social, da situação económica, ou da localização geográfica de cada um. Foram os serviços públicos de saúde que responderam ao desafio de identificar casos, isolar contactos, testar e vacinar pessoas e tratar doentes, sem exceção”. “Às dificuldades acrescidas provocadas pela pandemia, o SNS respondeu com a confirmação da sua capacidade de reorganização e inovação, garantida através do reforço dos recursos humanos, financeiros, materiais e das infraestruturas ao seu dispor, que permitiram responder à emergência, realizar a campanha de vacinação e recuperar progressivamente a restante atividade assistencial”, acrescentou.
Por sua vez, José Luís Carneiro aproveitou este fórum das propostas do PS. “Num contexto de necessidades crescentes em saúde, resultante de uma população demograficamente envelhecida, afetada pelo peso das doenças crónicas e das multimorbilidades, é essencial continuar a investir na melhoria da eficiência da rede hospitalar. Vamos rever as redes de referenciação hospitalar, planeando a sua resposta em termos de volume de serviços, recursos humanos e infraestruturas e reforçar a autonomia na gestão hospitalar, nomeadamente em matéria de contratação de profissionais de saúde, com maior responsabilização e avaliação da satisfação pelos utentes e profissionais”, sublinhou.