
O secretariado da concelhia de Braga do Partido Socialista veio manifestar a sua indignação perante as declarações públicas de Adolfo Macedo (Adolfo Luxúria Canibal), coordenador do programa eleitoral da candidatura de Hugo Pires à Câmara Municipal de Braga.
Artur Feio, presidente da concelhia do PS Braga, respondeu às declarações de Adolfo Macedo, afirmando que o “secretariado está consciente da profunda responsabilidade que se aproxima, tendo em conta o desafio que, a curto prazo, as eleições autárquicas constituem para o futuro da cidade e do concelho”.
A nota foi enviada aos militantes do PS, referindo que “prosseguirá em todo o processo eleitoral, procurando, de forma empenhada e disponível, contribuir para o melhor resultado possível nas autárquicas do próximo mês de outubro” e que “o secretariado da concelhia de Braga do PS, revê-se num passado prestigiante que, sob a liderança de Mesquita Machado contribuiu para que Braga se afirmasse como terceira cidade do país”.
Artur Feio relembrou que a cidade de Braga, em meados dos anos setenta, “liderava vários índices nacionais de desenvolvimento humano, económico e social” e que a liderança do PS de quase quatro décadas deixou “um legado positivo” no concelho.
Nesse contexto, o secretariado concelhio do PS veio criticar as declarações de Adolfo Macedo prestadas à agência Lusa, considerando-as “absolutamente incompreensíveis e inaceitáveis”.
A concelhia considera que a candidatura do PS liderada pelo candidato Hugo Pires é de “ruptura com o Mesquitismo” e de apelidar o passado do PS no concelho de Braga de “horrível”, é “contrariar o espírito de unidade que se diz querer construir e, também, uma inaceitável ofensa e desrespeito à família socialista que este Secretariado repudia e rejeita de forma veemente”.
O secretariado do PS de Braga ainda que não deixará de “pugnar pela afirmação e valorização de um contexto de intervenção política que contribua para uma vitória nas eleições autárquicas do ano em curso”.
As Eleições Autárquicas de 2021 estão previstas para o mês de outubro, mas ainda sem data definida. O Governo ainda não marcou a data devido à situação pandémica do país, uma vez que cabe ao Parlamento decidir sobre uma eventual alteração da lei eleitoral.