O Município de Braga está a realizar mais uma edição do projeto “INCLUIR”, programa de férias inclusivo, que teve início em 2022. As atividades arrancaram a 17 de junho e decorrem até 6 de setembro com a participação de 224 crianças e jovens, no total, contando com 51 crianças e jovens atípicas e 173 típicas.
Esta edição contou com a participação de um grupo de 15 crianças e jovens refugiados ucranianos, da cidade de Ivano-Frankivsk.
Nesta pausa letiva, o projeto tem a duração de 11 semanas com mais de 500 horas de atividades diversificadas e transversais onde se destacam as idas à piscina e parques verdes, teatro, artes plásticas, música, expressão dramática e corporal, pintura em tela, culinária, atividades ambientais, desporto, visitas a espaços culturais, entre muitas outras.
O programa está a decorrer em dois estabelecimentos de ensino do concelho de Braga, EB2/3 Palmeira e EB2/3 de Gualtar, incluindo um Centro de Apoio à Aprendizagem (CAA) para as crianças e jovens com necessidades especificas.
Numa visita realizada às atividades, na EB2/3 de Gualtar, que pertence ao Agrupamento de Escolas Carlos Amarante, a vereadora da Educação Carla Sepúlveda destacou a importância deste projeto e a sua relevância na vertente social, devendo ser assumido como uma responsabilidade de toda a comunidade. “Esta é uma resposta importante no combate à exclusão social que pretende contribuir para a diminuição das diferenças oferecendo as mesmas oportunidades a todos os participantes, com atividades enriquecedoras e diversas”, disse.
De acordo com a responsável “o facto de ser um programa aberto a todos reúne faixas etárias diferentes, permite a convivência entre crianças e jovens típicos e atípicos potenciando a quebra da barreira da exclusão social”.
Há cerca de 600 profissionais que integram as equipas que acompanham as crianças ao longo destas 11 semanas do programa. “É um programa exigente sendo preciso uma grande articulação entre todos os envolvidos. Temos uma equipa sensível e dotada de conhecimento técnico, pedagógico e didático no desenvolvimento do plano de atividades”, referiu Carla Sepúlveda, acrescentando que “este projeto só é viável graças ao imprescindível apoio dos diretores de Agrupamento e Assistentes Operacionais dos vários Estabelecimentos de Ensino do Concelho de Braga. Só a partir de um trabalho em conjunto e colaborativo conseguimos garantir os recursos necessários que possibilitam o bem-estar de todos os participantes”.
