O Professor Fernando Ribeiro, do Departamento de Eletrónica Industrial da Escola de Engenharia da Universidade do Minho (UMinho), foi eleito presidente da Sociedade Portuguesa de Robótica (SPR) para o biénio 2025-2027, numa votação realizada durante a Assembleia Geral ordinária, que decorreu durante o Festival Nacional de Robótica, no Funchal entre os dias 4 e 6 de abril. O novo presidente obteve unanimidade, com 100% dos votos favoráveis, num ato eleitoral que registou uma participação expressiva de 72% dos associados.
A SPR, fundada em abril de 2006 durante a 6.ª do Festival Nacional de Robótica realizado em Guimarães, conta desde o seu início com o Professor Fernando Ribeiro como membro fundador, tendo participado ativamente na elaboração dos seus estatutos. Já exerceu o cargo de vice-presidente da Sociedade no primeiro mandato (2006-2008), presidido então pelo Professor Norberto Pires da Universidade de Coimbra.
A lista agora eleita caracteriza-se por “um equilíbrio entre membros com vasta experiência e jovens investigadores e profissionais, garantindo assim a funcionalidade e continuidade das atividades da SPR, bem como a sua renovação e projeção futura”.
Entre os principais objetivos para este mandato destacam-se “a promoção e expansão da comunidade de robótica em Portugal, o reforço na organização de competições e eventos, como o Festival Nacional de Robótica, a conferência IEEE ICARSC e a conferência ROBOT, bem como uma aposta significativa na educação e formação em robótica”. Adicionalmente, esta direção pretende “estreitar relações com a indústria e contribuir ativamente para a criação de políticas de robótica com um impacto social positivo”.
O Festival Nacional de Robótica é o evento que qualifica as equipas portuguesas para a participação no evento mundial, o RoboCup (que este ano decorre no Brasil em Salvador da Baia, durante o mês de julho).
O novo presidente sublinha que, “perante os crescentes desafios colocados pela inteligência artificial e robótica humanoide, a SPR irá intensificar esforços para aproximar a academia e o setor industrial, promovendo parcerias estratégicas que potenciem a inovação tecnológica e o desenvolvimento socioeconómico do país”.
