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BragaPrincipal túnel de Braga reabriu ao trânsito após profunda requalificação

Principal túnel de Braga reabriu ao trânsito após profunda requalificação

Via da Liberdade teve um investimento municipal de 5,5 milhões de euros.

© CM Braga

O antigo túnel da Avenida da Liberdade, em Braga, com uma extensão de 1,15 quilómetros, abriu hoje ao público após profunda e ampla requalificação. A inauguração da agora “Via da Liberdade” marca a conclusão de uma fase do projeto de reabilitação urbana que visa “melhorar a mobilidade, a segurança e a estética da cidade”.

As obras de requalificação envolveram um investimento total de 5,5 milhões de euros, numa intervenção que, além de reabilitar, modernizou todo o túnel, através da requalificação da rede de drenagem de águas pluviais, repavimentação das faixas de rodagem e substituição dos revestimentos das paredes e muros e das infraestruturas elétricas. Foram substituídos os sistemas de ventilação e desenfumagem e os sistemas de segurança e deteção de incêndio e da rede de iluminação pública. A requalificação incluiu igualmente a atualização da rede de combate a incêndios, a instalação de uma rede de videovigilância e a instalação de controlo e contagem de tráfego. A Via da Liberdade está ainda dotada de vários melhoramentos estéticos de onde se destaca uma peça artística do artista plástico Tó Lino.

© CM Braga

Estas intervenções focaram-se na melhoria das condições de segurança e circulação rodoviária, bem como na valorização estética do túnel de Braga.

© CM Braga

A cerimónia de inauguração contou com a presença do presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio, que destacou as “melhorias e os benefícios que estas obras trarão para a cidade e seus habitantes”.

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O autarca sublinhou “o impacto positivo desta intervenção na qualidade de vida dos cidadãos, na segurança rodoviária e na atratividade da cidade”. “O que está aqui em causa não é uma mera pavimentação ou um arranjo estético, este é um projeto que representa uma enorme transformação de uma das principais vias de acesso ao centro da cidade. Houve aqui um grande investimento em tecnologia que dota esta via de maior segurança, conforto e modernidade”, disse.

Ricardo Rio salientou ainda “a importância da colaboração entre as diversas entidades envolvidas no projeto e o empenho da Autarquia em continuar a investir na modernização e sustentabilidade de Braga”.

© CM Braga

“Este projeto é um marco significativo no nosso compromisso contínuo de tornar Braga uma cidade mais segura, moderna e acessível. As melhorias que hoje inauguramos são fruto de uma visão estratégica que coloca os cidadãos no centro das nossas decisões, garantindo-lhes melhores condições de mobilidade e um ambiente urbano mais seguro e agradável”, referiu Ricardo Rio.

Já Olga Pereira, vereadora da mobilidade e obras municipais, não conseguiu estar presente na cerimónia de inauguração da obra por estar ausente do país e não ter conseguido fazer a ligação aérea. No entanto, a responsável destaca a complexidade e a importância deste projeto. “A requalificação do túnel foi um desafio técnico e logístico significativo. É preciso ter em conta que 65 por cento do custo total da obra são em infra-estruturas, que inclui, por exemplo, a rede de drenagem de águas pluviais, um avançado sistema de ventilação, iluminação, de som, e de segurança com a implementação de um sistema de gestão técnica centralizada. Graças ao esforço e dedicação de todas as equipas envolvidas, conseguimos concluir esta obra com os padrões de qualidade desejados. Este é um exemplo claro do nosso compromisso em melhorar a infraestrutura urbana e a qualidade de vida dos nossos cidadãos”, refere Olga Pereira.

© CM Braga

Inaugurado em 1997 e prolongado em 2009, numa extensão de 300 metros, esta via assegura um dos principais acessos da cidade, desde a Circular Norte (Avenida António Macedo) e o centro (Avenida da Liberdade), e possui dois outros acessos localizados na Rua Conde de Agrolongo e na Avenida Central. “Este túnel rodoviário nunca tinha sofrido qualquer intervenção de fundo, tendo apenas sido alvo de pequenas intervenções de conservação e manutenção”, concluiu Olga Pereira.

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