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Póvoa de Lanhoso homenageia escuteiros com inauguração de monumento

© CM Póvoa de Lanhoso

A Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso e o Núcleo do CNE inauguraram um monumento evocativo de 100 anos do movimento escutista no país. Um momento em que participaram o presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, Frederico Castro, o presidente da Assembleia Municipal, António Queirós, o vereador da Juventude, Ricardo Alves, e a vereadora Fátima Moreira.

“É sempre relevante reconhecermos o trabalho que é desenvolvido por aqueles que ajudam a nossa comunidade”, começou por destacar o presidente da Câmara Municipal. “Os 100 anos que temos pela frente são um grande desafio, mas também uma grande oportunidade, para cooperar como temos cooperado”, referiu Frederico Castro.

Aludindo ao que o monumento inaugurado pode inspirar na comunidade, sublinhou a importância de nunca perder o “norte”. “É importante que nós, Município, quando somos chamados a dar de nós e a darmos algum contributo, tenhamos essa sensibilidade e percebermos que vocês já fazem muito com muito pouco”, considerou o autarca povoense.

“Este monumento é a prova de que quando queremos, quando temos vontade, quando nos empenhamos por dar de nós à comunidade, podemos alcançar os objetivos a que nos propomos. O meu desejo é que consigamos, nos próximos anos, sempre que nos depararmos com um desafio, todos juntos, superar esses desafios e alcançar esses objetivos e dar de nós sempre mais e mais à nossa comunidade para que seja cada vez mais feliz, completa e mais realizada”, acrescentou.

Agradecendo as referências anteriormente feitas ao Município, pelos restantes intervenientes, o autarca povoense quis partilhá-las “com todos aqueles que ao longo destes anos deram de si à Póvoa de Lanhoso, aos escuteiros e a quem em cada momento fez o melhor que pôde fazer em prol do nosso trabalho em comunidade”.

Presentes também estiveram, para além do arcipreste, Padre Albino Carneiro, o chefe de Núcleo do CNE da Póvoa de Lanhoso, Jaime Pereira, a chefe regional, Catarina Miranda, e o chefe nacional, Ivo Faria.

Coube a um dos “rostos” do movimento escutista no concelho, o chefe de Núcleo do CNE, Jaime Pereira, explicar todo o processo que culminou com a inauguração do monumento, que também descreveu, como falando de passado, presente e futuro. “A ideia de um monumento ao escutismo na Póvoa de Lanhoso nasceu em 2006/2007, era chefe de Núcleo o Chefe Rui Sá e comemorávamos o centenário do escutismo mundial na passagem da data sobre o primeiro acampamento na ilha de Brownsea, em 1907. Por várias razões, não foi avante, mas não perdemos a ideia de vir a marcar para a posteridade a presença do escutismo nas terras de Lanhoso. Quando este executivo camarário tomou posse, na primeira reunião que tive com o vereador da Juventude, Ricardo Alves, lancei-lhe o desafio de fazermos um monumento aos 100 anos do CNE, ideia que ele acolheu prontamente”, salientou.

Outras personalidades, convidados, escuteiros de todos os agrupamentos do concelho, assim como a Companhia de Fontarcada das Guias de Portugal e a Fraternidade Nuno Álvares de Garfe, população anónima, foram muitas as pessoas que assistiram à inauguração deste monumento, no Largo Manuel Baptista, ao final da manhã de domingo.

Inserido num jardim ladeado de árvores, o monumento é constituído por uma rocha granítica e dois painéis, um em L, onde foi gravado o Castelo de Lanhoso e a Flor de Lis com a cruz de Cristo, símbolos das terras de Lanhoso e do movimento escutista católico respetivamente, e um outro painel orientado a Norte, onde está gravado o símbolo do centenário.

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