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Póvoa de Lanhoso continua o combate à vespa asiática

CM Póvoa de Lanhoso

A Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso continua o combate à vespa asiática. Entre  maio de 2020 e janeiro de 2021 foram identificados 185 ninhos. Destes, apenas 130 foram destruídos, uma vez que os restantes foram considerados falsos alarmes, dado que eram ninhos inativos ou ninhos de vespa crabro (espécie autóctone).

Registou-se um decréscimo significativo de notificações (de 344, em 2019, para 185, em 2020), “situação que poderá justificar-se ou pelo confinamento ou pela evolução/integração da espécie”.

O combate à vespa asiática pode ser feito através da deteção e destruição de ninhos ou através do impedimento da formação de novos. Os ninhos destruídos na Póvoa de Lanhoso continuam a surgir, na sua maioria, nas árvores em zonas rurais, mas também em telhados e interiores de habitações, anexos, muros e no chão.

“A maior preocupação e informação da população em relação a este assunto tem sido essencial para a deteção dos ninhos, principalmente quando se trata de ninhos primários, que aparecem a partir de março/abril e cuja destruição permitirá reduzir a propagação da colónia”, diz a Autarquia povoense.

A  Vespa velutina é uma espécie diurna, com um ciclo biológico anual, que apresenta a sua máxima atividade durante o verão. A partir de fevereiro, os ninhos ainda existentes encontram-se danificados e sem qualquer tipo de atividade, pelo que não há necessidade de serem destruídos. A nova época de combate terá início a partir de maio/junho.

A Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso alerta, em especial os apicultores, para a colocação de armadilhas (maio/junho), para impedir a formação de novos ninhos e a proliferação desta vespa destruidora.

“A colocação de armadilhas na envolvente dos apiários, principalmente nos locais onde nos anos anteriores se observou a presença de ninhos de vespa asiática, é importante para um combate eficaz e uma redução significativa de ninhos. As armadilhas deverão utilizar um isco à base de açúcares e proteínas e é importante que sejam o mais seletivas possível, sob pena de se capturarem muitos insetos não alvo, inclusive as abelhas, com as consequências que daí advêm. Na exterminação dos ninhos não devem ser usadas armas de fogo, pois este método só provoca a destruição parcial do ninho e contribui para a dispersão e disseminação da vespa asiática por constituição de novos ninhos”, explica a Câmara Municipal.

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