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PCP contra voto de pesar pelo CDS Braga pelas vítimas da guerra na Ucrânia

© Altino Bessa

Na última Assembleia Municipal de Braga, o grupo do CDS apresentou um voto de pesar por todas as vítimas da guerra na Ucrânia. Este voto foi aprovado com cinco votos contra. Registaram-se quatro votos contra do PCP, um voto contra e uma abstenção do Bloco de Esquerda. 

No fim da Assembleia Municipal, o CDS Braga lamentou “a forma leviana com que o PCP e o Bloco de Esquerda encaram a vida humana”. 

Nas palavras dos centristas, “a postura indiferente de ambos os partidos da oposição revelam uma atitude assente em indiferença para com o valor mais precioso: a vida. Esta posição é também demonstrativa de um pensamento insensível em relação às crueldades de uma guerra. Note-se que o voto de pesar foi dirigido a todas as vítimas da guerra na Ucrânia. Não foi feita distinção entre nacionalidades ou a natureza civil e/ou militar na medida em que entendemos que a morte não deve ser rotulada. É deplorável a inércia e leviandade dos radicais de esquerda perante uma guerra que está a mudar o rumo da humanidade”.

Altino Bessa, presidente da Comissão Política do CDS e vereador da Câmara Municipal de Braga, diz-se “indignado com a posição incauta e promotora de desumanização assumida pelo PCP e BE”.

“Votar contra o pesar a todas as vítimas da guerra na Ucrânia vem confirmar o isolamento do partido na sua posição sobre a guerra. A Rússia é o potenciador diário desta invasão desmedida e sem sentido. É preciso tomar posições em prol da permanência da paz e da defesa da vida humana e não ser hipócrita, como tem sido hábito dos senhores do radicalismo. Perante esta posição que só pode ser designada de insensível e absurda, podemos afirmar que PCP e BE entram num delírio’ social que os tolda ao ponto de não respeitarem os princípios da democracia e o direito à liberdade e autodeterminação dos povos”, disse o centrista.

O CDS reforçou que irá manter-se solidário com o povo ucraniano. “Acreditamos que a diplomacia e o diálogo entre as nações deverão prevalecer ao belicismo e à guerra. A nossa orientação é a democracia e a paz que, estamos certos, acabarão por se sobrepor ao obscurantismo do totalitarismo e da opressão dos povos”, finalizou Altino Bessa.

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