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Passadiços da frente marítima de Esposende e Ofir vão ser substituídos

© CM Esposende

Já arrancou a empreitada de substituição dos passadiços nas praias de Suave Mar – Esposende e de Ofir – Fão, cuja conclusão está prevista para a primeira quinzena de julho.

A obra de “Instalação de Estruturas Inclusivas de Visitação e Fruição no Parque Natural Litoral Norte (PNLN) – Praia de Suave Mar e Praia de Ofir” resulta de uma candidatura apresentada pela Esposende Ambiente, na qualidade de membro da Comissão de Cogestão do PNLN, ao Aviso n.º 14919/2022 do Fundo Ambiental, referente a projetos que visem a melhoria das condições de visitação em áreas protegidas de âmbito nacional em cogestão.

A obra, no valor de 147.579,36 euros, é financiada até 95% e tem um prazo de execução de 45 dias, sendo que o respetivo contrato de financiamento foi assinado no passado dia 3 de maio, em Esposende, em cerimónia que contou com a presença do secretário de Estado da Conservação da Natureza e Florestas, João Paulo Catarino.

“Esta intervenção reveste-se de grande importância para a preservação dos ecossistemas e ao nível da mobilidade acessível às frentes marítimas das praias de Esposende e de Ofir. É igualmente determinante no plano turístico, atendendo a que Esposende constitui um destino balnear de excelência e, por conseguinte, as suas praias, nomeadamente as de Suave Mar e de Ofir, registam elevada procura. Para além de servirem o acesso às praias, os passadiços que estão a ser intervencionados são igualmente procurados, ao longo de todo o ano, para momentos de lazer, contemplação e relaxamento, sendo que passarão a estar acessíveis a pessoas com mobilidade condicionada e de forma autónoma”, refere a Câmara Municipal.

O Parque Natural do Litoral Norte conta com uma extensão de praias e sistemas dunares dotados de estruturas em madeira que pretendem minimizar o impacto do homem nestes sistemas naturais complexos. “Estas estruturas têm um desgaste significativo, quer provocado pela ação do homem, como também por fatores naturais, nomeadamente a ação do vento, tornando-se adequada a sua substituição e inovação, quando a manutenção já não resolve os problemas de uma utilização em segurança. As ações dos ventos aliadas aos acessos às praias, com passagem pelos sistemas dunares, fazem com que seja importante um reforço desses sistemas junto aos passadiços existentes”, finalizou a autarquia.

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