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BragaParceiros europeus elogiam participação de Braga na rede URBACT

Parceiros europeus elogiam participação de Braga na rede URBACT

CM Braga

“Como tecer uma Cidade colaborativa” é o título do livro que o Município de Braga apresentou recentemente, no Edifício do Castelo, e que resulta da participação da cidade na rede internacional URBACT – Urban Regeneration Mix, que se debruçou sobre as questões da regeneração urbana e da mediação social.

A publicação, apresentada pelo vereador Miguel Bandeira em reunião com o Grupo Local, inclui os diversos projectos realizados ao abrigo do URBACT, lançando, ainda, pistas metodológicas para futuros projetos de reabilitação urbana na cidade de Braga. Durante dois dias, a rede estudou, identificou e debateu boas práticas e a aplicação de fatores chave de sucesso que trazem de volta a vida às áreas urbanas.

Para Miguel Bandeira, “a participação na Rede Urbact é sempre um motivo grato para procedermos a reflexões partilhadas com outras experiências europeias”. “A diversidade dos contactos com outras cidades permitiu-nos apurar o processo de avaliação de implementação das ‘Áreas+’ e a melhorar as estratégias de participação pública em projetos futuros”, disse o verador.

Além de Braga, a rede europeia do programa URBACT de regeneração e envolvimento cívico integra as cidades de Lódz (Polónia), Toulouse (França), Baena (Espanha), Zagreb (Croácia), Bolonha (Itália) e Birmingham (Inglaterra).

Em Braga, a rede começou por atuar preferencialmente na área da Ação Social, através do projeto “(Re)Escrever o Nosso Bairro”, procurando aliar a componente social ao processo de reabilitação de dois bairros sociais da cidade. Evoluindo em cooperação com outros projetos em curso: Braga Cultura 2030, o Human Power Hub Braga, os Laboratórios de Inovação Urbana, o BUILD – Laboratórios para a Descarbonização; e, particularmente, com as “Áreas Mais” referentes às intervenções em Montélios e na Praça do Bocage. De assinalar, também, o envolvimento dos estudantes de arquitetura da Universidade do Minho e da Associação de Moradores de Montélios. Estes foram alguns dos projetos promovidos e debatidos no âmbito da presente rede e que serviram de suporte à reflexão agora vertida em livro.

Esta rede, financiada pelo FEDER, foca-se no estudo, identificação e aplicação dos principais fatores de sucesso que dão vida a áreas urbanas degradadas e ajudar a tornar visível a potencialidade em envolver os seus agentes, instituições e habitantes.

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