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PAN quer acesso igual a tratamento médico para todas as doentes de cancro do ovário

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No Dia Mundial de Combate ao Cancro do Ovário, o PAN deu hoje entrada de uma iniciativa na qual defende que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) passe a assegurar o acesso a todas as mulheres com cancro do ovário ao tratamento de manutenção em primeira linha para esta doença oncológica, independentemente de haver ou não mutação genética.

“Alargar o acesso a todas as mulheres com esta doença, quer exista ou não mutação dos genes sBRCA ou Gbrca, poderá significar mais anos de vida e melhor qualidade de vida para as doentes”, advoga a porta-voz e deputada do PAN, Inês de Sousa Real. “É uma questão de equidade, até porque as doentes sem mutação constituem a maior parte dos casos de cancro do ovário – 75% -, mas também as que apresentam maiores necessidades médicas por causa de terem normalmente um pior prognóstico”, refere Inês de Sousa Real, recordando os termos da petição hoje entregue no Parlamento. Por outro lado, e de acordo com o Movimento Cancro do Ovário e outros Cancros Ginecológicos, “o desigual acesso agrava-se entre quem tem ou não capacidade financeira para ter acesso a este tratamento nos hospitais privados”.

O alargamento de acesso proposto é já uma prática existente noutros países que o PAN quer ver ser implementado em Portugal. “Podendo invadir ou disseminar-se noutros órgãos e ter diferentes tipos (em função da natureza das células afetadas), o cancro do ovário é o cancro ginecológico com maior taxa de mortalidade – média de 380 mortes a cada ano -, o que, de acordo com a Associação-Movimento Oncológico Ginecológico, faz desta a oitava doença mais mortal nas mulheres e a quinta doença oncológica mais mortal nas mulheres”, lembra o partido.

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