
O PAN Braga questionou o Quadrilátero Cultural referente à adjudicação de um contrato de prestação de serviços. Em causa está um contrato público no valor de 39.500 euros lançado em processo de consulta prévia, “através do qual a associação do Quadrilátero convidou três empresas a apresentar propostas”.
“Ao que é dado a conhecer, as duas empresas que aceitaram concorrer foram detidas pelos mesmos gestores”, disse o PAN.
A distrital do PAN questionou a associação sobre a razão da escolha do procedimento de consulta prévia em detrimento de um concurso público. “Para além disto, o partido quer ver esclarecido porque foram lançados convites às três empresas em específico, que motivos levaram a que esta cumprisse apenas o mínimo legal de convites e que procedimentos prévios foram efetuados ao envio dos mesmos, afirma Rafael Pinto, porta-voz distrital do PAN.
“Para o PAN, um dos princípios mais importantes quando se gere dinheiros públicos é o da transparência”, realça o porta-voz.
O PAN sublinha que a situação já foi confirmada pelo Quadrilátero Cultural, que “afirmou desconhecer que os gestores das empresas concorrentes eram os mesmos”.
“Não compreendemos como se adjudicam contratos e neste caso se enviam convites, sem se efetuar uma pesquisa prévia sobre as empresas em causa. Temos que ser muito mais exigentes na contratação pública e na gestão do dinheiro dos contribuintes”, finaliza Rafael Pinto.