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PAN Braga acusa membro da Iniciativa Liberal de “ataque machista” a Inês de Sousa Real

© PAN

Rafael Pinto, cabeça de lista do PAN pelo distrito de Braga às Eleições Legislativas, acusou Jorge Pires, membro da Iniciativa Liberal, de “ataque machista” a Inês de Sousa Real, porta-voz do Pessoas Animais Natureza.

De acordo com Rafael Pinto, este “ataque” surgiu após o debate de Inês de Sousa Real com Luís Montenegro, da Aliança Democrática. “Exigimos um posicionamento do presidente da Iniciativa Liberal sobre comentários machistas dirigidos a Inês de Sousa Real por membros do seu partido. O comentário surgiu após o debate da porta-voz do PAN com Luís Montenegro. A discussão ficou marcada pelas questões de igualdade de género e violência doméstica, com Inês de Sousa Real a acusar Montenegro de fazer uma aliança com pessoas que defendem e acreditam que ‘se deve bater numa mulher’. Na rede social X, Jorge Pires, membro conhecido da Iniciativa Liberal, escreveu ‘Inês de Sousa Real sai da cozinha para vir à televisão fazer estas figuras?'”, explicou o cabeça de lista do PAN pelo distrito de Braga.

“Estas afirmações não só demonstram uma enorme falta de sensibilidade como contribuem para a normalização de um discurso machista e misógino que ignora a realidade do nosso país”, acrescenta.

Para Rafael Pinto, “um membro de um partido que se diz liberal e do século XXI, não pode ignorar factos como o das mulheres trabalharem, entre tarefas pagas e não pagas, mais 1 hora por dia do que os homens, muitas delas na cozinha. Não pode ignorar que em Portugal as mulheres ainda recebem menos 16% do que os homens e que a paridade salarial só se espera atingir em 2051”.

Em comunicado enviado à redação, o PAN pede um posicionamento de Rui Rocha, presidente da Iniciativa Liberal e cabeça de lista pelo distrito de Braga, questionando se o mesmo “condena ou compactua com as afirmações do membro do seu partido e que ações pretende tomar”.

Para o PAN, “as mulheres de Braga precisam de saber com quem contam! A desigualdade de género ainda é uma realidade gritante no nosso Distrito, tal como crimes de violência doméstica, física e psicológica. Não é normalizando discursos de ódio que iremos combater estes problemas estruturais da nossa sociedade. Ainda menos dando esse exemplo aos jovens nas redes sociais, especialmente vindo de pessoas que devem pugnar pelo exemplo, em respeito ao cargo que ocupam e com a responsabilidade política que lhes é devida. Acresce a isso o clima político que vivemos onde direitos fundamentais estão a ser colocados em risco”.

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