Olga Baptista é a candidata do Iniciativa Liberal à Câmara Municipal de Braga para as próximas Eleições Autárquicas. A apresentação decorreu este sábado, no jardim do Museu D. Diogo de Sousa, e contou com a presença de João Cotrim Figueiredo, líder do Iniciativa Liberal e deputado na Assembleia da República.
Também foi apresentação o candidato do Iniciativa Liberal, Bruno Machado, que concorre como cabeça de lista à Assembleia Municipal de Braga.
A candidata do Iniciativa Liberal à Câmara de Braga apresentou-se como “uma simples cidadã que se recusa a resignar e a aceitar” as políticas impostas pelo Governo. “Sou uma simples cidadã que se recusa a resignar, que se recusa a aceitar que para o futuro das suas filhas, resta uma vida esmagada sob um Estado que tudo controla, tudo tributa. Sou uma cidadã que se recusa a aceitar um futuro onde os cidadãos não são pessoas, com desejos, paixões e anseios, mas sim meros contribuintes”, disse.
Olga Baptista acusou o Estado de ter um “poder limitado” e que a Câmara Municipal de Braga é “uma produtora de obras e eventos” que não está direcionada para “resolver problemas particulares”.
“O poder é limitado a temas mais operacionais, executivos, num país obcecadamente centralista. A Câmara é vista como uma produtora de obras, de eventos e uma autoridade burocrática e administrativa, e não como um modelo organizacional orientado para resolver problemas particulares e construir em comunidade um futuro melhor. Daí, dar-vos a minha palavra que não colocarei o dogmatismo ideológico acima dos interessas de Braga e da cidade porque eu sei que as ideias liberais melhoram a vida das pessoas”, frisou Olga Baptista.
A candidata do Iniciativa Liberal quer “acabar com uma política de Câmara”, não pretendendo “entrar em negócios e negociatas” e quer “acabar com a cultura de taxas e taxinhas”. Olga Batista deixou a promessa de fiscalizar os dinheiros públicos e apresentou um projeto de políticas que defende “a facilitação da vida pessoal, social, económica e política; a administração pública ligeira e eficiente; a transparência e a ética pública; a aplicação de políticas ambientais; uma cidade que aumente a procura por melhores serviços públicos, sem labirintos burocráticos; uma Braga cada vez mais competitiva entre regiões e cidades e uma Autarquia de pessoas dedicadas em que os cidadãos confiam”.
Por sua vez, Bruno Machado frisou que “os órgãos municipais devem renovar permanentemente a sua legitimidade política”.
“Os órgãos municipais devem renovar permanentemente a sua legitimidade política através da ligação às populações, fazendo-as participar no processo de gestão municipal e fazendo delas seus aliados políticos na relação com o Estado ou com as Regiões Autónomas. A meu ver, este órgão municipal é da maior importância na estrutura do Poder Local Democrático. É uma instância fundamental na vida autárquica, apesar de comumente não assumir esta preponderância, sendo sistematicamente secundarizada”, sublinhou Bruno Machado.
Olga Baptista é membro fundadora do Iniciativa Liberal nº26, licenciada em Ciências Farmacêuticas, proprietária e diretora técnica de uma farmácia em Fafe. É casada e tem duas filhas.
Bruno Machado é membro nº 316 do Iniciativa Liberal, advogado, licenciado em Direito, pós-graduado em Direito do Ordenamento do Território, Urbanismo e Ambiente e mestre em Direito das Autarquias Locais.
As próximas Eleições Autárquicas estão previstas para o mês de outubro de 2021.