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Obras para implementação das “Zonas 30” iniciaram em quatro quarteirões do centro urbano de Braga

O  Município de Braga vai implementar “Zonas 30” nos quarteirões da Makro, Torre Europa, Quinta da Fonte e Montélios. Estima-se que nestas quatro áreas urbanas habitem mais de 15 mil pessoas.

Os projetos serão concretizados através da implementação de percursos pedonais acessíveis e confortáveis, focando a circulação por parte de pessoas com mobilidade reduzida através da implementação de passadeiras/cruzamentos sobrelevados, que funcionarão como medida de acalmia de tráfego.

Neste projeto estão incluídas a colocação de passadeiras com pavimento podotátil, medidas de acalmia de tráfego, colocação de rampas acessíveis, alargamento dos passeios e a retirada de barreiras urbanísticas. As áreas serão totalmente acessíveis a todos e para todos.

As obras nos quarteirões de Montélios e da Quinta da Fonte tiveram início no dia 12 de agosto e as intervenções no quarteirão da Torre Europa e da Makro terão início na próxima terça-feira, dia 3 de setembro. A intervenção no quarteirão da Makro tem um prazo de execução de 180 dias, sendo que para os restantes o prazo é de 240 dias.

O valor total de adjudicação das empreitadas foi superior a dois milhões de euros, financiados pelo programa operacional do Norte2020 no âmbito do contratualizado no PEDU.

Mobilidade é “fator crucial para qualidade de vida dos bracarenses”

Para Miguel Bandeira, vereador do Município de Braga, estas intervenções exprimem a “articulação entre a estratégia de regeneração urbana e da mobilidade”. “Em 2016 aprovámos as novas áreas de Reabilitação Urbana para Braga que sustentam uma alteração profunda do conceito de reabilitação que se amplia a áreas carentes de intervenção pública e privada através dos incentivos previstos e que estão em vigor. Desde essa data que nos empenhamos na aprovação de fundos comunitários para estas intervenções e no desenvolvimento dos projetos”, refere, acrescentando que “são projetos focados no peão, na acessibilidade para todos, e na segurança rodoviária”.

Como sublinha Miguel Bandeira, o “crescimento desenfreado e desordenado das décadas passadas desqualificou estas zonas urbanas”. Estas intervenções são o princípio de várias outras iniciativas destinadas a tornar a mobilidade um “fator crucial na qualidade de vida dos bracarenses”.

Estes projetos visam a humanização do ambiente urbano, a promoção dos modos sustentáveis, o aumento da segurança rodoviária através da redução da velocidade de circulação, a melhoria da acessibilidade para pessoas com mobilidade reduzida, a promoção da rua como fator de socialização – além da sua função natural de circulação – a gestão do estacionamento e circulação viária, o aumento da equidade social no acesso a bens e serviços e a redução dos níveis de gases de efeito de estufa.

Visam, ainda, contribuir para uma divisão modal mais sustentável na globalidade da cidade, para a diminuição da poluição sonora, para o aumento progressivo do reconhecimento das vantagens de um espaço humanizado – focado na utilização dos modos suaves e para o aumento da qualidade do ambiente urbano – e consequente melhoria da qualidade de vida.

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