Após dois meses de pré-campanha e campanha, é tempo da Iniciativa Liberal (IL) fazer um balanço. Este balanço será feito entre os membros em sede própria, envolvendo os dados reais e mais detalhados do que aconteceu até ao dia 10 de Março. Aperfeiçoar a máquina, melhorar a comunicação e defender as bandeiras (liberdade política, economia e social) de uma forma mais clara junto da população, naturalmente, que serão condimentos para uma boa e saudável discussão interna.
Os resultados eleitorais mostram que a IL a nível nacional consolidou o seu maior património: o voto dos portugueses. Tal como muitos liberais, fiquei com um misto de sentimentos entre a confiança e o sabor amargo do que podíamos ter conquistado… Nada disto significa que os passos dados durante os últimos meses foram em vão. Pelo contrário, num xadrez político bastante complexo em que a Aliança Democrática, o partido de André Ventura, o CHEGA, ou partidos como o Bloco de Esquerda, ou LIVRE, disputavam connosco eleitorado, a partir de discursos pouco ambiciosos, populismos e a presença de mais estado na vida dos portugueses, a IL saiu fortalecida.
No Minho, juntamente com membros e a sociedade civil que se mobilizaram para tornar os distritos de Braga ou Viana do Castelo mais liberais, fiquei motivado com a recetividade que íamos tendo nas ruas. Não menos marcante, foi o cruzamento com outros partidos na nossas iniciativas de rua, mostrando, para os que não querem ver, que o Minho é uma região tolerante e afável. Pluralidade, algo raro no mundo!
Voltando à calculadora eleitoral, a IL cresceu em quase todas as freguesias e concelhos dos distritos de Braga e Viana do Castelo e, concretamente, em Barcelos e Esposende afirmou-se como a 4ª força política. Sinais de confiança que se deve traduzir no compromisso de apresentar soluções para os problemas das populações. E, como coordenador, confesso que para isso também é necessário a mesma receita que nos levou até aos bons resultados: a união e o trabalho no terreno.
O Minho deu uma lição ao País!
Artigo de opinião de Luís Rosa, coordenador da Iniciativa Liberal de Barcelos.