O maestro Filipe Cunha, diretor artístico da Orquestra Filarmónica de Braga, foi convidado para dirigir a Orquestra Sinfónica Nacional de Cuba e a Orquestra Sinfónica de Matanzas.
No seguimento da visita àquele país no ano passado, tendo sido nessa altura o primeiro maestro português a dirigir a Orquestra Sinfónica Nacional de Cuba, o trabalho do maestro foi amplamente reconhecido e recebeu o convite para lá voltar este ano.
Além de trabalhar com as orquestras, Filipe Cunha vai dar também um masterclass de direção no Instituto Superior de Artes de Havana (ISA).
É já na próxima semana que o maestro bracarense ruma ao outro lado do Atlântico para uma jornada de 15 dias com dois concertos e um masterclass de direção.
O projeto conta com o apoio da Embaixada Portuguesa em Cuba e do Instituto Camões. O maestro leva obras de compositores portugueses para divulgar a música naquele país.
Nos concertos serão apresentadas obras de Marcos Portugal, João de Sousa Cravalho e Domingos Bomtempo. O programa contempla ainda obras de Beethoven, Haydn e Tchaikovsky.
“Pela experiência que tive no ano passado, estou certo que serão semanas magníficas e concertos muito bonitos. É um país com muita cultura e aprecia muito a música de Orquestra, apesar de todas as dificuldades”, comentou o maestro.
“Ajudar a promover a música de compositores portugueses pelo mundo é uma honra e um prazer enorme. São obras muito bonitas e merecem sem dúvida este trabalho de divulgação. Agradeço à Embaixada Portuguesa em Havana e ao Instituto Camões o apoio que deram a este projeto. Serão semanas muito desafiantes mas ao mesmo tempo muito gratificantes, estou certo, e por isso, estou muito motivado e sinto-me muito honrado por este convite”, concluiu Filipe Cunha.