O Núcleo Territorial de Braga do LIVRE, à semelhança do que o partido já fez em Lisboa e noutros municípios, encoraja as autarquias do distrito a criar Refúgios Climáticos.
Para o partido, em virtude das alterações climáticas, “ondas de calor como aquela por que passamos atualmente serão cada vez mais frequentes e duradouras”.
“Refúgios Climáticos são locais onde a população se pode resguardar em horas de maior calor. Para além de parques, jardins e outros espaços verdes, podem ser utilizados bibliotecas, pavilhões, escolas, ou quaisquer edifícios públicos climatizados mantidos abertos para além do horário normal de funcionamento. Tais Refúgios deverão ser amplamente divulgados e o acesso por parte de pessoas com menor mobilidade deverá ser facilitado”, sustenta o LIVRE.
Para fazer face às consequências das alterações climáticas, “são necessárias medidas e soluções estruturais, como, por exemplo, a plantação de árvores, a construção e/ou a requalificação de edifícios energeticamente eficientes ou mesmo a instalação de pontos de água públicos”.
Para o LIVRE, estas soluções de implementação mais morosa “deverão ser uma prioridade dos municípios; infelizmente, tal nem sempre tem acontecido, como é bem patente no caso do município de Braga”.
Face à atual onda de calor, o Núcleo Territorial de Braga do LIVRE insta, assim, as entidades responsáveis pelo poder local do distrito a “estabelecer uma rede de Refúgios Climáticos que, agora e no futuro, se revelam indispensáveis”.