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Guimarães vai apresentar candidatura a Capital Verde Europeia 2025

© CM Guimarães

Realizou-se esta manhã, no Laboratório da Paisagem, em Guimarães, a Reunião do Executivo Municipal que teve como tema principal o Ambiente. Tratou-se da primeira reunião descentralizada temática de um conjunto de outras que se realizarão brevemente, e que teve como objetivo dar destaque a temas relacionados com a Sustentabilidade Ambiental, para além do anúncio de uma nova candidatura a Capital Verde Europeia.

Antes do período da Ordem de Trabalhos, tiveram oportunidade de intervir o presidente da Junta de Freguesia de Creixomil, freguesia onde está instalado o Laboratório da Paisagem, Adelina Pinto, presidente da Associação Laboratório da Paisagem e vereadora da Educação, Carlos Ribeiro, diretor executivo do Laboratório da Paisagem, e Isabel Loureiro, coordenadora da Estrutura de Missão Guimarães 2030, estrutura responsável pela elaboração da próxima candidatura a Capital Verde Europeia.

Após uma apresentação do trabalho efetuado pelo Laboratório da Paisagem, a cargo de Carlos Ribeiro, nomeadamente dos projetos de Investigação e Desenvolvimento e de Educação Ambiental, Isabel Loureiro falou do processo que conduzirá Guimarães a uma nova candidatura a Capital Verde Europeia 2025. A responsável pela Estrutura de Missão falou do modelo organizacional que será implementado para alcançar os objetivos, nomeadamente o Conselho de Redação e Comité de Acompanhamento Interno, responsáveis pela elaboração do documento de candidatura que terá que ser submetido entre março e abril de 2023. Isabel Loureiro destacou ainda o papel do Comité Externo de Acompanhamento, liderado pelo Professor Mohan Munasinghe, e revelou os 12 indicadores que servirão de base ao trabalho de análise do júri. O Passado, Presente e Futuro serão avaliados neste processo, porquanto será avaliado todo o caminho percorrido até ao presente bem como as perspetivas futuras de desenvolvimento na área da sustentabilidade ambiental.

Adelina Pinto, presidente da Associação Laboratório da Paisagem, referiu as alterações substantivas da orgânica da candidatura e as exigências que resultam do caminho que as próprias cidades vão fazendo. “Nós estamos mais bem preparados do que em 2017, mas não sabemos quais serão as cidades candidatas. Sabemos, contudo, que aprendemos com os erros e temos a consciência de que o processo que adotámos será muito importante neste caminho em direção a uma candidatura bem-sucedida”, disse.

Domingos Bragança referiu que “o caminho é que é importante, uma vez que promove as alterações necessárias para a defesa do ambiente e da biodiversidade. Não por acaso, a União Europeia escolheu Guimarães como uma das 100 cidades europeias para ser piloto no processo de transformações com o objetivo da neutralidade climática. Esta escolha permitirá concorrer a fundos de apoio proporcionados diretamente por Bruxelas, além do PRR e dos fundos europeus já previstos”.

O presidente da Câmara de Guimarães valorizou esta escolha e disse que ela “não caiu do céu”, mas foi resultado do trabalho já efetuado até ao momento, ao que não será alheio o Ecossistema de Governança Ambiental que Guimarães implementou. “Gostei muito do conceito definido pela Estrutura de Missão que é o conceito biocultural. Trata-se de um corredor que começa na Penha e vai até à Veiga de Creixomil, e depois aos nossos rios, Ave, Selho e Vizela, e também aos Sacromontes”, referiu.

Esta intervenção das ecovias do Ave, Selho e Vizela é densa e vai precisar de fundos comunitários, mas que já tem a parte do conhecimento que advém da investigação feita nos centros de saber. “Este é um bom caminho de cidadania – o de ecocidadão -, que já está apropriado pelos Vimaranenses”, frisou Domingos Bragança.

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