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Guimarães recebeu 2ª fase do projeto RURBANLINK

© CM Guimarães

Guimarães acolheu, nos dias 21 e 22 de abril, a reunião de arranque da segunda fase da RURBANLINK, num evento que contou com a participação dos municípios do Fundão (parceiro líder deste projeto), Bragança, Lisboa E-Nova – Agência de Energia-Ambiente de Lisboa, Penela, Reguengos de Monsaraz e Ribeira Grande.

A RURBANLINK – Rede de Ligações Circulares entre Áreas Urbanas e Rurais é uma das quatro Redes de Cidades Circulares dedicada às Relações Urbano-Rurais e a outras temáticas transversais como Transição Digital, Equidade e Inclusão Social.

Após a primeira fase, que arrancou no verão de 2021 e que se concentrou no diagnóstico prospetivo do projeto, deu-se início à fase de planeamento da ação, centrada na importância do trabalho a nível local e em rede. A sessão de arranque da 2ª fase decorreu no Centro Cultural Vila Flor e focou-se na identificação dos problemas que afetam cada município no que diz respeito aos resíduos gerados pelas suas principais atividades económicas e sociais, bem como nos seus efeitos e causas. Os municípios participantes terão que responder a um conjunto de desafios e encontrar os tipos de parceiros mais adequados para os colmatar.

No segundo dia do evento, foi realizada uma visita ao CVR – Centro para a Valorização de Resíduos para que os participantes pudessem conhecer alguns dos projetos que estão aí estão a ser desenvolvidos, nomeadamente os que têm a ver como o aproveitamento dos resíduos noutras áreas, como o têxtil ou construção. Foi uma oportunidade para perceber os vários destinos sustentáveis e ecológicos que os resíduos que produzimos podem ter, e um incentivo para que este tipo de parcerias possa ter lugar entre os Municípios que integram o projeto e os diferentes Grupos de Apoio Locais, numa lógica de trabalho em rede que vai para além da sua localização geográfica.

Marcando a sua presença neste encontro, o presidente da Câmara Municipal frisou a importância deste tipo de projetos no reforço das ligações entre as áreas urbanas e rurais dos Municípios, bem como na consciencialização para as questões relacionadas com a sustentabilidade ambiental e a valorização do património natural como base de um futuro sustentável. O Edil referiu a importância de fazermos com que os resíduos que produzimos entrem numa cadeia de economia circular, numa perspetiva que “é muito valorizada em Guimarães e que se pretende transmitir para toda a comunidade”.

Para Domingos Bragança, “transformar a nossa realidade requer um trabalho conjunto entre os poderes político e técnico, indústria e comunidade, contando com a estreita colaboração das entidades científicas. Não esqueçamos que, em Guimarães, a valorização da Ciência é parte integrante do projeto político de desenvolvimento do território e uma prática que tem vindo a ser posta em prática há já muito tempo no Município”.

A segunda fase do projeto terá a duração de 16 meses, a que se seguirá a apresentação do Plano de Ação Integrado que contemplará a análise de risco e as possíveis soluções apontadas pelos grupos de apoio locais.

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