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GNR e PSP vão ter oficiais de ligação acreditados junto da Europol

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A GNR e a PSP vão ter, pela primeira vez, oficiais de ligação acreditados junto da Europol, anunciou o Ministério da Administração Interna.

Por despacho conjunto do Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, e do Ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, o Superintendente Luís Elias, da PSP, e o Tenente-coronel António Ludovino, da GNR, assumem funções no próximo dia 1 de novembro na sede da Europol, em Haia, na Holanda.

2A decisão decorre da necessidade de facilitar o intercâmbio de informações e, também, de potenciar as valências e competências próprias da GNR e da PSP no apoio ao combate contra a criminalidade organizada transnacional”, informou o MAI.

A Europol é a agência europeia responsável pela Cooperação Policial entre os 27 Estados-membros e a nível internacional, cabendo aos referidos dois oficiais assegurar o intercâmbio de informações entre a Europol e Portugal.

Com estas duas nomeações, sobe para 21 o número de oficiais de ligação e de imigração do Ministério da Administração Interna acreditados junto de outros países e em organismos internacionais.

O Superintendente Luís Elias, atual diretor do Departamento de Operações da Direção Nacional da PSP, é doutorado em Ciência Política pela Universidade Nova de Lisboa. Além de liderar o Grupo de Trabalho responsável pela aplicação da lei na Presidência Portuguesa da UE, em 2021, Luís Elias assumiu outros cargos e funções internacionais nos seus 29 anos de carreira – como 2.º comandante da Polícia da ONU em Timor-Leste, oficial de operações da Polícia da ONU na Bósnia-Herzegovina e chefe das delegações policiais no Mundial de futebol na Rússia e no Europeu de futebol da Ucrânia e Polónia.

O Tenente-coronel da GNR António Ludovino chefia uma das divisões do Departamento de Recursos Humanos da Guarda e é doutorando em Direito e Segurança na Universidade Nova de Lisboa. A nível internacional, António Ludovino esteve em missão no Iraque (como oficial de informações) e integrou diversas equipas multinacionais empregues na avaliação das forças de segurança na Turquia, Roménia e Lituânia. O militar foi ainda assessor do comandante do Centro de Formação da Polícia de Timor-Leste.

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