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Fafe está entre as 25 cidades portuguesas preparadas para atenuar danos das alterações climáticas

CM Fafe

De acordo com um relatório do Carbon Disclousure Project (CDP), foram analisadas 25 cidades portuguesas, que a nível europeu têm planos de adaptação. Fafe está entre as cidades que registam um valor muito acima da média global (57%). Estas cidades fazem parte de uma lista de 148 cidades europeias que assumem boas práticas neste sentido.

Esses planos incluem medidas de eficiência energética, de geração de fornecimento de energia com baixo ou zero carbono e de redução de CO2 emitidos por veículos motorizados e transportes públicos. O CDP, no que respeita às práticas, destacou o mapeamento de cheias, plantação ou criação de espaços verdes e a incorporação do factor alterações climáticas em documentos de planeamento a longo prazo.

No caso da cidade de Fafe, existe uma política integrada e de sustentabilidade ambiental que justifica um especial enfoque de medidas locais em áreas como a mobilidade, as energias renováveis, a eficiência energética, a gestão da água e a gestão de resíduos. O Município assume, igualmente, que as políticas sociais como a promoção da educação, da habitação digna e o combate à pobreza e à exclusão, são também formas de tornar o território e as populações mais resilientes aos extremos climáticos e melhor preparadas para as ações de mitigação e adaptação às alterações climáticas.

A adoção de instrumentos estratégicos como o Plano Intermunicipal de Adaptação às Alterações Climáticas, o Plano de Energia Sustentável, o Plano de Mobilidade Urbana Sustentável e o Programa de Apoio à Redução Tarifária, bem como o Programa Estratégico de Reabilitação Urbana, permitiu que Fafe alcançasse esta distinção.

Ao nível de medidas concretas, pode destacar-se o apoio, à ação de combate e prevenção dos incêndios e ao combate a espécies invasoras, a preservação e a renaturalização das linhas de água e na recuperação de áreas ardidas, o investimento em infraestruturas de abastecimento e consumo de água, que garantam a qualidade e a autosuficiência desse recurso, a realização de mercados/feiras de produtos biológicos, o permanente investimento em modos de iluminação pública e em obras em edifícios públicos energeticamente mais eficientes, nestas procurando envolver a população e os parceiros institucionais como os bombeiros voluntários, a cooperativa de produtores agrícolas, as escolas do concelho e as universidades parceiras, bem como os diversos concessionários dos diversos serviços transportes públicos, de gestão da água e gestão de resíduos.

Raúl Cunha, presidente da Câmara Municipal de Fafe, afirmou que “a referência feita a Fafe, destacando-a entre as 25 cidades portuguesas, neste âmbito, e entre as 148 cidades europeias que cumprem estes critérios, é um dos maiores reconhecimentos feitos ao trabalho da autarquia na preservação dos recursos naturais e na sustentabilidade ambiental. É fundamental que o Município continue a apostar, em conjunto com os diversos organismos e instituições do setor e com os cidadãos, no combate às alterações climáticas”.

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